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|Mundo rural

As associações promotoras apelam aos prejudicados para «defenderem na concentração os seus direitos e interesses»

Lesados pelos incêndios dão voz a protesto

Os agricultores e proprietários rurais lesados pelos incêndios vão manifestar-se esta segunda-feira à noite, em Lagares da Beira, concelho de Oliveira de Hospital. O protesto contesta «as duras e impraticáveis» imposições para a limpeza da floresta e exige mais ajudas para o mundo rural.

Uma habitante da aldeia de Vila Nova de Ventosa vê os estragos causados pelo incendio que passou pela aldeia e que destruiu várias habitaçãoes, em Vouzela, 16 de Outubro de 2017.
Uma habitante da aldeia de Vila Nova de Ventosa vê os estragos causados pelo incendio que passou pela aldeia e que destruiu várias habitaçãoes, em Vouzela, 16 de Outubro de 2017. CréditosNuno André Ferreira / LUSA

A concentração decorre em frente ao Campus de Tecnologia e Inovação da Associação BLC3 (na antiga Acibeira) onde, a partir da mesma hora, será transmitido em directo um episódio do Programa Prós e Contras (RTP) com o presente e futuro da floresta como tema principal.

O programa contará com a presença de autarcas, investigadores e Governo – representado por Capoulas Santos, ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos – no painel de debate, contando ainda com a presença de lesados dos incêndios e das suas associações representativas.

Os pequenos e médios agricultores e produtores florestais recusam ser «considerados culpados pelos incêndios de que são as vítimas» e contestam as «duras e impraticáveis» imposições do Ministro da Agricultura para limpeza da floresta, que consideram ameaçar de desaparecimento milhares de pequenos proprietários rurais e explorações familiares.

Reivindicam, entre outras medidas, a reabertura das candidaturas às ajudas (até 5 mil euros e outras acima deste valor), ajudas directas aos agricultores «por perda de rendimentos na agricultura e na floresta», a «criação de parques de recepção e comercialização da madeira ardida para garantir escoamento da madeira “salvada” a preço reparador aos produtores» e «mais e melhores apoios financeiros para a execução dos projectos de investimento na agricultura, na floresta e nas habitações ardidas».

O protesto é promovido pelo Movimento Associativo de Apoio às Vítimas dos Incêndios de Midões (MAAVIM), pela Associação Distrital dos Agricultores de Coimbra (ADACO) e pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA).

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