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|lares de idosos

Estado deve assegurar dignidade na velhice

Reforço do investimento em infra-estruturas, criando uma rede pública de lares, e aumento do número de trabalhadores permanentes são algumas das medidas «urgentes e imprescindíveis» exigidas pelo PCP.

CréditosJosé Coelho / Lusa

No debate de actualidade sobre «os problemas nos lares de idosos» que teve lugar esta quinta-feira no Parlamento, Diana Ferreira, deputada do PCP, afirmou que «a realidade que se vive nos lares de idosos com os surtos de Covid-19 e o isolamento a que estão obrigados desde Março pôs a descoberto um conjunto de fragilidades que se arrastavam há anos nos equipamentos sociais de apoio a idosos e que a pandemia veio agravar».

Os problemas estruturais, como o excesso de utentes para o espaço e condições de que algumas estruturas dispõem, foram agravado desde 2012 quando o governo de Passos Coelho determinou o aumento de vagas em equipamentos sem assegurar o rácio de funcionários.

Com o aparecimento de surtos, muitos equipamentos viram-se a braços com a redução do número de trabalhadores e com a necessidade de separar os utentes sem que tivessem condições logísticas.

«É necessário o reforço de meios de protecção individual dos trabalhadores, fazer o isolamento para evitar o contágio entre quem está e quem não está infectado, ter mais trabalhadores para assegurar as condições sanitárias e de segurança», defendeu a deputada do PCP, que lembra a proposta comunista chumbada no Orçamento para a criação de uma bolsa de contratação de trabalhadores para os lares por via da Segurança Social.

Para além de ser necessário fiscalizar os lares ilegais e acautelar também aqui a resposta eficaz à pandemia, a deputada lembra que há certo tipo de cuidados que não estão a ser garantidos, seja ao nível da higiene e alimentação, seja de fisioterapia ou outras actividades fundamentais para manter a motricidade dos idosos.

A deputada afirma ainda que o «isolamento» e a «solidão» causados pelo «afastamento físico das suas famílias» trará consequências «irreversíveis ao nível físico, emocional e social» destes idosos.

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