Já são 13 as empresas, das 18 que compõem o índice de referência, as que anunciaram que vão proceder à distribuição de dividendos em 2021. Os lucros vão ser pagos aos accionistas num ano em que se registaram, de forma geral, uma quebra de lucros e quando está instalada uma crise social associada às medidas restritivas de combate à pandemia, que implicaram um aumento da pobreza no País.
A distribuição das remunerações variam, havendo três empresas que propõem uma subida da remuneração aos accionistas, como é o caso da Semapa, Sonae SGPS e Ramada Investimentos; empresas que propõem manter os valores, como sejam a Corticeira Amorim, a EDP Renováveis, a EDP, a NOS, a REN e a Navigator; e outras que vão descer os montates pagos, como é o caso da Altri, a Galp e a Jerónimo Martins.
Já os CTT, que no ano passado cancelaram o dividendo, este ano anunciaram já a intenção de o distribuir. O Clube dos Pequenos Accionistas (Maxyield) já veio defender que esta proposta «é muito baixa e decepcionante».
Há empresas que ainda não decidiram sobre a distribuição de lucros, como é o caso do BCP, Pharol, Mota-Engil e Ibersol. Só a Novabase já anunciou que não quer pagar dividendos em 2021.
Como explicou à Lusa o analista do Banco Carregosa, Paulo Rosa, no total, as cotadas do PSI20 deverão entregar este ano cerca de 83% do lucro aos accionistas, em dividendos.
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