O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,1% no primeiro trimestre de 2018, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Desde meados de 2016 que o crescimento económico trimestral supera os 2%, o que nunca tinha acontecido desde a entrada em circulação do euro.
Para além do contexto económico internacional, o crescimento económico dos últimos quase dois anos tem sido particularmente estimulado pelas medidas de valorização e reposição de rendimentos, designadamente aos trabalhadores e pensionistas portugueses.
No entanto, até o trimestre com maior dinamismo (o segundo de 2017, com uma taxa de crescimento de 3%) apresentou valores mais modestos do que todo o período desde o início da série disponibilizada pelo Instituto Nacional de Estatística (1996) e o final do século.
Apesar do travão à política prosseguida pelos anteriores governos, particularmente pelo anterior do PSD e do CDS-PP, o actual executivo manteve-se alinhado com as imposições de Bruxelas, que, aliás, têm agora como um dos principais executores o ministro das Finanças Mário Centeno.
A opção pela redução do défice e da dívida à custa de investimentos necessários, designadamente nos serviços públicos, responde às exigências da Comissão Europeia e do Eurogrupo, presidido por Centeno, mas travam possibilidades de um crescimento mais robusto.
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