Entre os dias 20 e 24 de Novembro, várias entidades e associações na cidade de Lisboa terão sido alvo de intervenções por parte de agentes da Polícia de Segurança Pública. A PSP queria encontrar os responsáveis destas organizações para lhes pedir a identificação e os contactos. Em causa estará, alegadamente, o facto de essas organizações tomarem «posições em defesa da Palestina», refere o Grupo Parlamentar do PCP.
«À luz da Constituição da República Portuguesa e dos Direitos Fundamentais nela consagrados, é forçoso que uma acção deste tipo mereça da parte do Ministério da Administração Interna (MAI) os devidos esclarecimentos».
Os deputados comunistas anunciaram hoje ter endereçado um conjunto de perguntas ao Governo, através do MAI, para «esclarecer de quem partiu a ordem para levar a cabo estas acções», e se o MAI foi directamente «responsável por esta intervenção».
É fundamental compreender «que enquadramento operacional foi transmitido» à polícia para agirem desta forma persecutória, visando diversas associações e organizações pelas suas posições. Ainda não são conhecidos todos os alvos da PSP.
Tem o MAI «conhecimento de alguma ameaça à segurança daqueles que se manifestam em defesa da paz na Palestina e pelos direitos do seu povo?» questiona o PCP.
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