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|OE2019

CNA promove concentração junto ao Parlamento para exigir apoios

Agricultores e dirigentes agrícolas vão concentrar-se junto à Assembleia da República, a 8 de Novembro, para exigirem medidas que respondam aos muitos problemas que enfrentam. 

Créditos / Vida Rural

Um seguro público, mais apoios aos sistemas de produção tradicionais e a implementação de medidas já aprovadas no decreto-lei que consagra o Estatuto da Agricultura Familiar, mas que ainda não estão em vigor devido à falta de regulamentação de diversos ministérios, são algumas das reivindicações que os agricultores pretendem levar ao parlamento.

«Estamos confrontados com alterações climáticas completamente imprevistas e que estão a ter consequências muito graves, quer pelos escaldões nesta região, quer pelo granizo em Trás-os-Montes ou pelas inundações que ocorrem em diversas zonas do País e que provocam grandes prejuízos aos agricultores», disse à agência Lusa o director da Conferação Nacional da Agricultura (CNA), Alfredo Campos.

A CNA decidiu convocar a concentração de agricultores para reclamar a inclusão de diversas medidas, que considera fundamentais, no Orçamento do Estado de 2019, particularmente no que respeita aos apoios à agricultura familiar.

O dirigente da confederação falava aos jornalistas durante uma visita a uma exploração agrícola de seis hectares na localidade do Lau, em Palmela, que teve uma quebra de produção de 80% da uva moscatel devido a um «escaldão», em Agosto.

«O ano passado apanhei 98 toneladas de uvas, mas este ano vou ter uma quebra de cerca de 50% na uva castelão. No que respeita à uva moscatel, a quebra de produção é de 80 por cento ou mais. O ano passado apanhei 18 toneladas de uva moscatel, este ano vou apanhar apenas duas ou três toneladas, porque as uvas estão quase todas queimadas», disse o proprietário da exploração agrícola, Francisco Severino, enquanto mostrava, desalentado, as videiras repletas de cachos de uvas queimados.

«Não faço seguros porque a gente paga e não recebe. Há seguros para a geada mas o seguro só é válido a partir de 20 de Maio. A 27 e 28 de Abril caíram duas camadas de geada que deixaram tudo queimado. Estamos desgraçados quando cai geada antes do dia 20 de Maio», explicou Francisco Severino.

«Os seguros até nem são caros, mas não cobrem a maior parte das situações de risco. Aqui ninguém faz seguros porque todos sabem que não vale a pena», concluiu.


Com agência Lusa

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