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Carta aberta aos deputados para defender o multinguismo

Está a circular junto dos eleitos ao Parlamento Europeu uma missiva que visa chamar a atenção para o risco que corre a pluralidade de línguas nas instituições da União Europeia (UE).

As propostas serão votadas na próxima terça-feira, sem direito a discussão
As propostas serão votadas na próxima terça-feira, sem direito a discussãoCréditos

A iniciativa parte dos deputados do PCP no Parlamento Europeu, que consideram poder estar em risco o multilinguismo naquele hemiciclo, mas a subscrição está aberta a todos os deputados.

O documento será remetido aos presidentes do Parlamento Europeu, da Comissão Europeia e do Conselho Europeu, com o intuito de chamar a atenção para o facto de se viver uma tentativa de promover «a ideia de que algumas línguas de trabalho são dispensáveis», considerando, no essencial, custos financeiros.

Ao mesmo tempo, avançando-se com este tipo de medidas, empobrece-se a representatividade que também reside na diversidade dos povos e culturas, das quais as línguas e a riqueza linguística são parte.

Actualmente são 24 as línguas oficiais de trabalho. Os comunistas alertam para que, sem tradutores e intérpretes, as «instituições da UE não funcionam», e que é preocupante a falta de tradutores e assistentes. Esta situação põe em causa não só a qualidade dos textos, legislativos e outros, como o «bem-estar físico e psicológico dos trabalhadores», denunciam.

Preocupados com a situação destes trabalhadores, os comunistas propõem a todos os deputados que afirmem, com esta carta, «a defesa do direito ao trabalho com direitos e o combate à precarização das relações laborais».

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