BPI fecha mais 25 balcões a 30 de Setembro

A notícia surge no seguimento de uma circular interna do banco a que a Lusa teve acesso. O BPI já tinha encerrado 76 agências no primeiro semestre, período em que obteve um lucro consolidado de 106 milhões de euros.

Uma boa parte dos despedimentos é mascarada de reforma antecipada que Ulrich considera como a «forma mais cara e amigável de reduzir efectivos»
CréditosMário Cruz / Agência LUSA

Dos 25 balcões que serão encerrados no final de Setembro, 11 estão localizados no Centro e nas Ilhas: Fornos de Algodres, Vila Nova Tazém, Arganil, Tábua, Miranda do Corvo, Óbidos, Torres Vedras - Sul, Cadaval, Torres Novas - Santa Maria, e Funchal - Ajuda e Largo da Igrejinha.

Na zona Norte, vão fechar mais oito agências (Viana do Castelo - Darque, Braga - Maximinos, Ronfe, Maia - zona industrial, Vila Boa do Bispo, Pinhão, Lourosa - Vendas Novas e Cucujães) e na zona Sul vão encerrar outras seis (Carcavelos, Álvares Cabral, Vale de Milhaços, Atalaia, Santo André e Faro - Montenegro), de acordo com o documento a que a Agência Lusa teve acesso.

No primeiro semestre deste ano, o banco liderado por Fernando Ulrich divulgou um resultado líquido de 105,9 milhões de euros decorrente do contributo da actividade doméstica de 24,5 milhões de euros (mais 17,9 milhões que no primeiro semestre de 2015) e de um contributo da actividade internacional de 81,4 milhões de euros (mais 11,8 milhões de euros).

Não obstante estes números, o relatório e contas referente ao mesmo período indicava uma redução da rede de distribuição do BPI, de 9,1% até Junho, passando dos 837 para 761 balcões de retalho, centros de investimento e centros de empresa. No total, serão menos 101 balcões do BPI em 2016.

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