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Bloco de Esquerda com nova coordenadora numa linha de continuidade

Chegou ao fim a XIII Convenção Nacional do Bloco de Esquerda. A novidade, ainda que já esperado, é a eleição de Mariana Mortágua que sucede a Catarina Martins na coordenação do partido após ganhar a eleição a Pedro Soares. 

CréditosManuel de Almeida / Agência Lusa

Mariana Mortágua é a nova coordenadora do Bloco de Esquerda após a sua moção, a moção A, ter arrecadado 439 votos. A Moção E de Pedro Soares ficou com 78 votos. Isto significa que a lista de Mortágua fica com 67 lugares na coordenadora nacional e a de Pedro Soares com apenas 13. Isto representa um reforço da ala maioritária que na última convenção teve «apenas» 57 mandatos.

O reforço da continuidade parece, assim, um voto de confiança dos aderentes bloquistas que nas últimas eleições viram a sua bancada parlamentar passar de 19 para 5 deputados. No discurso final, Mariana Mortágua centrou em si alguma atenção dizendo aos aderentes «elegeram uma mega feminista, portanto é isto que podem esperar em todas as Convenções». Sobre o país disse que «assistimos à degradação da vida pública», centrando-se depois em alguns dos casos que envolvem o Governo. 

Virando essa página, Mariana Mortágua centrou-se depois no ataque à direita: «na direita uma ânsia de vingança contra os trabalhadores, de desprezo pelos pobres, de regressão nos direitos conquistados. A direita, que bebe do ressentimento e da angústia de problemas reais, é a primeira a querer impor medidas contra o povo, a apoiar a especulação imobiliária, os interesses da banca e a venda ao desbarato dos recursos do nosso país».

No essencial a Convenção Bloquista revelou unidade,mas também aspectos que deveriam ser melhorados, entre os quais o reforço do trabalho nas ruas ou a democracia interna dentro do partido. A parte onde maior discórdia houve foi nas questões internacionais, em particular, a guerra na Ucrãnia, tendo Pedro Soares sido muito vocal nesse aspecto e acusado a direcção cessante e a moção adversário de um «discurso vago». A voz da oposição interna deixou ainda duas questões no ar: «O BE foi à Ucrânia fazer o quê? Comprometer-se com a posição euro-atlântica do prolongamento da guerra e da escalada militar, foi corroborar o convite a um neonazi para discursar no nosso parlamento?»

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