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Seixal: Parque Metropolitano da Biodiversidade existe há um ano

Em parceria com diversas associações, o Município do Seixal assinala, ao longo deste sábado, o primeiro aniversário do Parque Metropolitano da Biodiversidade, na Verdizela (Corroios).

Mais de 600 espécies de fauna e flora identificadas no último ano no Parque Metropolitano da Biodiversidade, na Verdizela (Corroios) 
Créditos / cm-seixal.pt

«Venha conhecer as mais de 600 espécies de fauna e flora identificadas no último ano, movimentar o corpo e a mente e ouvir poesia», diz o município seixalense em jeito de convite, a propósito das actividades programadas para as comemorações do primeiro ano de um parque que foi criado com o objectivo primordial de «valorizar e proteger os habitats classificados», por via da «requalificação e recuperação da vegetação existente».

Em parceria com a Associação Vita Nativa, Associação de Moradores do Aldeamento da Verdizela, Associação para o Desenvolvimento Sociocultural e Desportivo de Belverde e Mensageiro da Poesia Associação Cultural Poética, foi criado um programa que inclui, de manhã, uma aula aberta de bodybalance, ateliês da liberdade (para crianças dos quatro aos 12 anos) e uma aula aberta de Chi Kung.

Para a tarde, estão anunciadas as iniciativas «Parque Metropolitano da Biodiversidade: Um Ano Depois...» e «Voluntariado Ambiental – Controlo de Infestantes», bem como um momento de poesia alusiva ao 25 de Abril. O município informa ainda que, ao longo de todo este sábado, entre as 10h e as 19h, haverá jogos tradicionais.

Um parque importante para o Seixal

«Pela sua dimensão e localização, o Parque Metropolitano da Biodiversidade assume um papel importante na estrutura verde e de recreio do concelho do Seixal, estendendo-se, numa primeira fase, por cerca de sete hectares. No futuro, com uma área total de 400 hectares, será o segundo maior parque urbano da Área Metropolitana de Lisboa, depois de Monsanto», revela a autarquia da Margem Sul do Tejo.

cm-seixal.pt

Com mais de 3100 charcos temporários mediterrânicos e mais de 4000 charnecas húmidas atlânticas temperadas, «o parque dispõe de um pequeno espaço de interpretação e educação ambiental, denominado Casa da Biodiversidade, com uma área multiusos, onde existe um pequeno charco que permite a visualização de anfíbios em acções de educação ambiental, sem proceder à sua captura e manuseamento».

Desta forma, explica o município no seu portal, pretende-se «diminuir a carga de visitação nas lagoas naturais existentes, preservando-as, nomeadamente a nível da perturbação da vida selvagem local».

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