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|Saúde

Protesto no Hospital do Litoral Alentejano exige medidas

Decorreu um protesto, esta terça-feira, contra o encerramento de serviços na Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA), pela admissão de profissionais de saúde e por serviços adaptados às reais necessidades das populações desta região.

Protesto junto ao Hospital do Litoral Alentejano, 17 de Outubro
Protesto junto ao Hospital do Litoral Alentejano, 17 de OutubroCréditos / AbrilAbril

O protesto foi organizado pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN) e pelas comissões de utentes do Litoral Alentejano e decorreu ontem, pelas 17h30, junto ao Hospital do Litoral Alentejano (HLA), em Santiago do Cacém.

Segundo declarações à Lusa de Dinis Silva, da Coordenadora das Comissões de Utentes do Litoral Alentejano, «o conselho de administração da ULSLA quer fechar dois serviços no HLA, a Unidade de Convalescença e a de Cuidados Paliativos».

A ameaça de encerramento das referidas unidades deve-se, segundo denúncia dos manifestantes, à falta de profissionais, bem como ao facto de não haver ordem, por parte do Ministério da Saúde, para contratar o pessoal para estas valências, nomeadamente enfermeiros, assistentes operacionais e técnicos de diagnóstico e terapêutica. Ao mesmo tempo, a administração está a dispensar profissionais que estavam nestes serviços.

Zuraima Prado, dirigente do SEP, que visitou as duas unidades no HLA antes do protesto, verificou «que continua a intenção de encerrar serviços e de diminuir o número de vagas», sendo-lhe dito que «haveria uma intenção de ou dar alta ou de transferir todos os utentes sem condições de terem alta para a Unidade de Cuidados Continuados de Serpa [distrito de Beja]».

A dirigente sindical informa ainda a Lusa que a Unidade de Cuidados Paliativos não encerrou até ao momento, «mas já está integrada noutro serviço», tendo sido «retirado pelo menos um enfermeiro», considerando que está posta em causa a qualidade dessa resposta dada aos utentes.

Outra das preocupações do SEP é o despedimento de trabalhadores, incluindo «quatro enfermeiros a tempo inteiro e mais dois a meio tempo, em regime de recibos verdes, que deixaram de estar afectos à unidade».

No protesto foi aprovada uma moção, que será remetida ao Presidente da República e ao Governo, a reivindicar a manutenção dos serviços em causa, a admissão de mais profissionais de saúde, a ampliação do serviço de urgência e o cumprimento dos tempos máximos de resposta garantidos nas consultas e cirurgias.

Esteve presente na manifestação o presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, que já tinha solicitado, no dia 4 de Outubro, com carácter de urgência, uma reunião ao secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado. Posteriormente, as cinco autarquias do Litoral Alentejano abarcadas pelas unidades de saúde também pediram uma audiência com carácter de urgência ao ministro da Saúde.

A ULSLA, que integra o HLA e os centros de saúde dos concelhos de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém e Sines, no distrito de Setúbal, e Odemira, no distrito de Beja, abrange uma população residente de cerca de cem mil habitantes.

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