Na reunião plenária, realizada ontem na Assembleia da República, o deputado do PS, Carlos Pereira, anunciou que, uma vez previsto no OE2017 o financiamento de 50% do novo hospital, deve o Governo Regional da Madeira tomar as diligências necessárias para «acelerar o processo».
Na sua intervenção aproveitou ainda para denunciar dificuldades criadas pelo Governo Regional da Madeira, que desde logo «não reuniu os elementos necessários» para a candidatura.
A importância do investimento, que tem sido alvo de sucessivos adiamentos, foi reconhecida entre os partidos com assento na Assembleia da República que apresentaram propostas de alteração ao OE2017, designadamente o PCP, BE, PS, CDS-PP e o PSD-Madeira.
A proposta comunista defendia a cooperação do Executivo com o Governo Regional da Madeira no sentido de se tomarem as medidas necessárias à construção do novo Hospital Central da Madeira, enquanto projecto de interesse comum.
No mesmo documento explica-se que «aos serviços de saúde públicos existentes na Região Autónoma da Madeira faltam medidas geradoras de melhor capacidade de funcionamento, promotoras de outra eficiência e capazes de proporcionarem uma verdadeira regeneração do Serviço Regional de Saúde», a fim de melhorar os indicadores de Saúde das populações desta Região.
A obra da nova unidade de saúde está avaliada em 340 milhões de euros.
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