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|órgãos autárquicos

«Incoerência» do PS e PSD bloqueia investimento de milhões em Silves

«Com inegável prejuízo para o normal funcionamento da actividade autárquica», os eleitos do PS e PSD na Assembleia Municipal de Silves rejeitaram juntar 18,3 milhões de euros ao orçamento deste ano.

Estátua em homenagem aos bombeiros, junto às instalações dos Bombeiros Voluntários de São Bartolomeu de Messines, em Silves. A decisão do PS e PSD põe em causa os apoios financeiros da Câmara Municipal de Silves às corporações do município, num momento em que todo o concelho se encontra em situação de seca extrema, com grande risco de incêncio e escassez de água.
Estátua em homenagem aos bombeiros, junto às instalações dos Bombeiros Voluntários de São Bartolomeu de Messines, em Silves. A decisão do PS e PSD põe em causa os apoios financeiros da Câmara Municipal de Silves às corporações do município, num momento em que todo o concelho se encontra em situação de seca extrema, com grande risco de incêncio e escassez de água.Créditos / Bombeiros Voluntários de São Bartolomeu de Messines

As propostas de incorporação do saldo da conta de gerência de 2021, cerca de 18,3 milhões de euros, e de Revisão Orçamental, foram aprovadas por unanimidade a 14 de Fevereiro deste ano, pelas forças políticas representadas na Câmara Municipal de Silves (CMS): 4 vereadores da CDU, 2 do PSD e 1 do PS. Tudo encaminhado.

Este entendimento, unânime, durou apenas umas poucas semanas: «Não é compreensível, senão mesmo incoerente», que as mesmas forças políticas (PSD e PS), «tomem decisões opostas sobre o mesmo assunto, na Câmara Municipal e na Assembleia Municipal», chumbando agora a proposta, denuncia o executivo da CMS.

O chumbo na Assembleia Municipal de Silves, representa um«inegável prejuízo para o normal funcionamento da actividade autárquica, os interesses da população e o desenvolvimento do concelho». Entre outras consequências, o volteface do PS e do PSD impõe acrescidas dificuldades no apoio às corporações de bombeiros, num ano que se adivinha de seca extrema, mais propensa a incêndios.

«A execução da candidatura ao Plano Regional de Eficiência Hídrica, a aquisição de prédios e terrenos, a realização da Feira Medieval e a assunção de despesas com pessoal», são algumas outras áreas de intervenção do município algarvio que poderão sofrer reveses da posição errática do oposição.

São também muitas as obras, já planeadas, que poderão vir a não ser concretizadas em 2022: «a repavimentação da estrada Estação de Silves/Lagoa, a repavimentação da Estrada de Montes Grandes, a requalificação da Rua das Telecomunicações, a ampliação da rede de abastecimento de água a Vale Figueira, a requalificação da Rua D. João II, a pavimentação de caminho na Lagoa do Poço da Figueira ou a repavimentação da estrada de Benafátima/Nave Redonda», assim como «os valores necessários para a aquisição de viaturas para as Uniões de Freguesias de Alcantarilha e Pêra e Algoz e Tunes e para a Freguesia de Armação de Pêra (150 mil euros)».

Em comunicado, o executivo da CMS assegura tudo fazer, no que estiver ao seu alcance, «para que impere o discernimento, o bom senso e a razoabilidade no seio das forças políticas da oposição, dando primazia à boa gestão autárquica, à satisfação dos anseios da população e à credibilidade da actividade política, não obstante todos os constrangimentos colocados sem fundamento plausível».

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