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|mobilidade e transportes

Eleitos da CDU em Loures e Odivelas pedem reunião urgente com Duarte Cordeiro

Os vereadores da CDU queixam-se da «inércia» dos respectivos executivos e alertam para questões de mobilidade que «podem vir a prejudicar» a população de Loures e de Odivelas no acesso ao transporte público.

CréditosTiago Petinga / Agência Lusa

A futura Linha de Metro Ligeiro de Superfície, em preparação de lançamento de empreitada nos municípios de Loures e Odivelas (Linha Violeta) e os impactos da chamada Linha Circular na mobilidade entre os concelhos de Loures, Odivelas e de Lisboa motivaram o pedido de reunião urgente com o ministro do Ambiente e da Acção Climática, Duarte Cordeiro. 

No primeiro caso, os eleitos da coligação PCP-PEV (CDU) recordam o protocolo de cooperação assinado em 15 de Janeiro de 2021, entre o Metropolitano de Lisboa e as câmaras de Loures e de Odivelas para o desenvolvimento do Metro Ligeiro de Superfície. 

Com o objectivo de articular as ligações a Lisboa dos dois concelhos através da estação do metro de Odivelas, o prazo global do projecto de execução era de 16 meses, com possibilidade de prorrogação. «A gestão CDU contou até as eleições de 28 de Setembro com 8 meses de trabalho com o ML [Metropolitano de Lisboa] enquanto a gestão PS já leva 18 meses, mais 10 do que o previsto inicialmente», referem os eleitos num comunicado divulgado esta quarta-feira. 

O investimento, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), contava com uma dotação financeira de 250 milhões de euros, mas entretanto, denunciam, o valor estimado não só subiu para 410 milhões de euros, como chegou informação sobre a necessidade de os dois municípios envolvidos serem chamados a suportar os encargos com os aumentos de custos, «relacionados com a mão-de-obra e materiais».

A crítica aumenta quando, em situações como as da expansão da Linha Vermelha e da criação da chamada Linha Circular, em Lisboa, ou da Nova Linha Rubi e da Linha Rosa, no Porto, se apresenta publicamente o reforço de verbas do investimento do Estado, e não dos municípios abrangidos, o que leva os eleitos a falar de discriminação. 

Os prejuízos que a manutenção do projecto da Linha Circular acarreta para os utentes dos municípios de Loures, Odivelas e Lisboa, e o benefício da opção pela Linha em Laço, que ao contrário da Circular voltaria a ligar directamente Odivelas e Telheiras ao centro da cidade, são outros aspectos que querem debater com o ministro. 

«Por exemplo, para ir de Loures à Ajuda será necessário utilizar cinco comboios diferentes (Metro de Loures, Linha Amarela, Linha Circular, Linha Vermelha e LIOS [Linha Intermodal Sustentável]) com quatro transbordos. Qualquer utilizador dos transportes públicos sabe que isto é extremamente desincentivador do uso do transporte público e procurará uma alternativa, provavelmente o automóvel», ilustram na nota.

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