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|Comissão de Utentes de Beja

Comissão de Utentes de Beja sai à rua contra a degradação do SNS

A concentração está agendada para sexta-feira, 28, junto à entrada principal do Hospital José Joaquim Fernandes. Utentes contestam o arrastar de problemas na Saúde e exigem soluções. 

Hospital José Joaquim Fernandes
Hospital José Joaquim FernandesCréditosNuno Veiga / Agência Lusa

En declarações ao AbrilAbril, Rui Eugénio, da Comissão de Utentes de Beja, denuncia que a população assiste diariamente à degradação do Serviço Nacional de Saúde (SNS), em particular às condições de funcionamento do Hospital José Joaquim Fernandes, que aguarda há mais de três décadas pela segunda fase de reconstrução. 

A par dos encerramentos parciais da maternidade de Beja, o representante dos utentes afirma que a falta de profissionais tem conduzido ao agravamento dos problemas noutras especialidades, como é o caso da cardiologia, mas também à exaustão dos médicos e enfermeiros que estão ao serviço, sujeitos a «grandes pressões e a mais horas de trabalho».

Rui Eugénio diz que «há casos de enfermeiros em estado de burnout [resposta do organismo ao stress profissional prolongado]», o que, além de preocupante para os próprios, coloca em causa a boa prestação de cuidados de saúde. Por outro lado, critica, «continua a contratação de médicos tarefeiros».

Outra questão a preocupar os utentes prende-se com a segunda fase de construção do Hospital de Beja, que demora a sair do papel. A empreitada pela qual lutam há várias décadas e que o Orçamento do Estado (OE) deste ano integra no seu articulado («Em 2019, iniciam-se os procedimentos com vista à [...] ampliação do Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja») por proposta do PCP, permitiria, segundo Rui Eugénio, instalar meios de diagnóstico, criar um bloco de consultas externas «essenciais», instalar um heliporto e, entre outros benefícios, melhorar os acessos e o estacionamento. 

Neste sentido, recorde-se que, no último debate quinzenal, Jerónimo de Sousa questionou o primeiro-ministro sobre os constrangimentos verificados devido à falta de médicos, designadamente no Alentejo e no Algarve, apontando para as medidas aprovadas no OE que ainda não foram concretizadas. 

Entretanto, Rui Eugénio espera que a população se mobilize para a iniciativa agendada para as 18h30 desta sexta-feira, «em defesa do nosso hospital e da saúde pública».

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