«Não dá mais! Exigimos soluções para problemas que se arrastam ano após ano!». Cansados, mas não derrotados, a Comissão de Utentes de Beja convocou uma marcha pela cidade já para o próximo dia 26 de Fevereiro, com ponto de encontro às 10h na Casa da Cultura, exigindo a contratação de mais profissionais de saúde para os centros de saúde dos concelhos e do distrito alentejano.
A falta de valências no Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, o único hospital público que serve aquele que é o maior distrito (em termos de área) de todo o País, é outra das queixas levantadas pelos utentes, «um problema que se arrasta à vários anos, tanto no Hospital de Beja como em várias extensões de saúde».
«Continuam encerradas muitas extensões na área de abrangência da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) e a falta de médicos em diversas especialidades, incluindo a Medicina Geral e Familiar, de enfermeiros e de assistentes operacionais, persiste e está longe de ser regularizada».
«São precisas medidas e financiamento para resolver cada um destes problemas, incluindo a construção da 2ª fase das obras do Hospital». Em 2021 foram aprovados, por unanimidade, projectos de resolução do PCP e do BE para se avançar com esta obra. O documento apresentado pelos comunistas defendia a transferência dos 30 milhões de euros necessários para a construção do novo edifício, sugerindo a utilização dos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para concluir, por fim, este projecto.
A ULSBA abranje, com a excepção de Odemira, os centros de saúde em operação nos concelho do distrito de Beja (13 de 14 concelhos), assim como o Hospital José Joaquim Fernandes, na cidade de Beja. O centro de saúde de Odemira está integrado na Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano.
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