A denúncia foi feita através de uma nota de imprensa, na qual o PCP revela que, a 2 de Abril, os seus vereadores questionaram Carlos Moedas sobre um contrato com a Medialivre para a organização da Grande Conferência – Lisboa, uma cidade para todos, realizada no Museu do Fado. Apesar de o evento ter sido pago pela autarquia, foi divulgado como uma iniciativa própria do grupo de comunicação, com apenas «apoio» da Câmara Municipal de Lisboa (CML).
Dois meses depois, a CML voltou a contratar a Medialivre, desta vez para um Ciclo de Conferências – Lisboa, Uma Cidade, Um Futuro, novamente apresentado como iniciativa do grupo de comunicação. O PCP afirma que a autarquia não respondeu ao seu requerimento e critica a ausência de pluralidade, já que as conferências excluíram vereadores da oposição, servindo apenas para promover as políticas de Moedas e dos seus aliados.
«Carlos Moedas atenta contra a liberdade de expressão ao remover propaganda política na cidade, mas usa dinheiros públicos para a sua própria promoção», acusa o PCP. O partido lembra ainda que práticas semelhantes ocorreram noutros eventos, como o Tribeca Festival Lisboa, em Outubro de 2024, que envolveu parcerias com grupos de comunicação sem escrutínio público.
O PCP exige transparência e pede a divulgação desta situação, sublinhando que os contratos com a Medialivre foram feitos sem concurso público, levantando dúvidas sobre o uso de fundos municipais.
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