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Câmara de Braga aliena Confiança e boicota memória da saboaria

A autarquia adquiriu o complexo, em 2011, com a promessa de ali construir um museu e preservar a memória da Confiança. Esta semana, a maioria PSD/CDS-PP/PPM votou a venda da antiga saboaria a privados.

Créditos / Idealista

Foi na reunião do Executivo, esta segunda-feira, que a maioria aprovou, com os votos contra do PS e da CDU, uma nova hasta pública para alienar o edifício da antiga fábrica de perfumes e sabonetes, esperando desta forma encaixar mais de três milhões de euros.

Ao AbrilAbril, o vereador da CDU, Carlos Almeida, afirma que a alienação da Confiança é um «erro». «É alienar património único da cidade, de todos nós», insiste. O eleito denuncia que, apesar de a maioria PSD/CDS-PP/PPM ter tentado dar uma «uma nova roupagem» à venda da antiga saboaria através de um novo caderno de encargos, o risco quanto ao uso e salvaguarda do imóvel mantém-se. 

O vereador criticou ainda a construção de um volume de sete pisos no logradouro da antiga fábrica, pelo facto de se tratar de uma zona «onde já existem graves falhas urbanísticas».

Relativamente ao caderno de encargos para o edifício da Confiança prever a construção de uma residência privada para estudantes, o vereador Carlos Almeida afirma que o projecto não vai resolver o problema da falta de camas para os estudantes da Universidade do Minho até porque, denuncia, não será acessível a todas as bolsas. 

«Um estudante comum não vai pagar o que vão pedir com este projecto privado», garante, sublinhando que, «se alguém neste Executivo acredita nisto, significa que não percebe nada da realidade».

Carlos Almeida sustenta que o problema da falta de residências universitárias só se ultrapassa com uma resposta pública. Neste sentido, aponta baterias ao município bracarense, acusando-o de, até hoje, «não ter feito a sua parte», designadamente, ajudar o Governo a encontrar edifícios para poder utilizar como residências universitárias. 

O eleito vê na comunicação do negócio da Confiança uma espécie de chantagem por parte do presidente da Câmara de Braga. Tendo em conta que vários projectos foram apresentados ao longo dos últimos tempos para licenciamento do mesmo tipo de residências privadas, Carlos Almeida conclui que «apressar a venda da Confiança para este fim é um alarido que Ricardo Rio encontrou para pressionar esta alienação». 

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