Segundo informa o Brasil de Fato, este domingo, «quem caminha pelo centro de Caracas, de maioria chavista, sente a diferença entre os municípios mais abastados onde a maioria é opositora ao governo de Nicolás Maduro».
«De um lado a agitação política, uma multidão na rua e todo fervor de uma campanha chavista. No outro extremo da cidade, calmaria, uns poucos cartazes nas ruas e cabos eleitorais (pessoas que tentam angariar votos), que parecem sair de agência de modelo, distribuem santinhos nos sinais de trânsito e nos estabelecimentos comerciais», acrescenta.
Na Venezuela, o sufrágio significa muito mais do que a eleição dos presidentes dos municípios. A direita venezuelana, apetrechada de uma poderosa campanha de comunicação – com forte eco internacional, apresenta cada acto eleitoral como uma oportunidade para romper com o chavismo e a Revolução Bolivariana.
«Para nós, chavistas, uma eleição é como uma batalha, porque aqui a gente tem que lutar por tudo, inclusive contra poderes estrangeiros», explica ao Brasil de Fato Samuel Velazco.
No total são 50 os observadores internacionais que esta semana chegaram à Venezuela para acompanhar mais um acto eleitoral. Paulo Moreira Leite, jornalista do site Brasil 247, sublinha que «a Venezuela tem um sistema eleitoral que é absolutamente seguro. Hoje isso é um consenso entre as pessoas, estudiosos, que estão aqui».
Ao Brasil de Fato, descreve que, a primeira impressão ao chegar à Venezuela foi que, «mesmo enfrentando uma guerra económica e uma sabotagem, o povo está dando um exemplo de resistência. A gente vê pessoas com dificuldades, mas tem uma política que as favorece».
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