Caso se confirme é mais uma provocação hostil que ameaça a paz em toda a região do Caribe. Segundo um comunicado do Governo venezuelano, Trindade e Tobago está a levar a cabo exercícios militares sob coordenação, financiamento e controlo do Comando Sul dos Estados Unidos.
A informação da acção considera «uma provocação hostil contra a Venezuela e uma grave ameaça à paz do Caribe» foi obtida através de um grupo mercenário orientado pela CIA, que fora capturado, e que assegurou que está em curso um ataque de falsa bandeira desde águas limítrofes com Trindade e Tobago, ou a partir do próprio território trinitário ou venezuelano.
«O Governo da primeira-ministra, Kamla Persad-Bissessar, renunciou à soberania de Trindade e Tobago para actuar como colónia militar subordinada aos interesses hegemónicos norte-americanos, convertendo o seu território em porta-aviões dos Estados Unidos para a guerra em todo o Caribe contra a Venezuela, contra a Colômbia e contra toda a América do Sul», acusa o Governo venezuelano num comunicado emitido pela Força Armada Nacional Bolivariana.
As autoridades venezuelanas traçaram paralelos históricos com as provocações do Encouraçado Maine e do Golfo de Tonkin, que serviram de pretexto para as guerras espanholas de 1898 e do Vietnã de 1964, respectivamente.
Ante a «operação colonial de agressão militar que procura converter o Caribe num espaço de violência letal e domínio imperial norte-americano», o Governo venezuelano afirma não aceitar ameaças de nenhum «Governo vassalo» dos EUA.
A par da garantia que não aceita qualquer tipo de ingerências e agressões, garantem ainda que a «Força Armada Nacional Bolivariana permanecerá alerta e mobilizada em perfeita união Popular-Militar-Policial perante esta gravíssima provocação».
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