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Valorizados em Havana projectos mediáticos alheios à hegemonia ocidental

Na jornada inaugural do fórum «Nova Operação Verdade», Díaz-Canel destacou o papel da comunicação social não submetida aos «ditames hegemónicos» e valorizou o trabalho dos profissionais palestinianos.

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, afirmou que onde «existir um projecto mediático alternativo aos ditames hegemónicos do Ocidente há uma Operação Verdade no activo» 
O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, afirmou que onde «existir um projecto mediático alternativo aos ditames hegemónicos do Ocidente há uma Operação Verdade no activo» CréditosVladimir Molima / Prensa Latina

Com a participação de 70 representantes de 34 países, o fórum internacional «Nova Operação Verdade», que começou ontem e termina esta segunda-feira em Havana, é organizado pela agência Prensa Latina.

Na jornada inaugural, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, agradeceu a presença dos participantes num encontro que se reveste de «especial importância», na medida em que retoma a «Operação Verdade» original, levada a cabo por iniciativa de Fidel Castro, com o intuito de desmentir as campanhas mediáticas lançadas a partir dos EUA contra o projecto revolucionário nascente na Ilha.

Fazendo a transposição para a actualidade, o chefe de Estado disse que a «Operação Verdade» – que classificou como «um facto deslumbrante pela sua ousadia» –  é um «desafio que a história coloca aos tempos que correm», de terrorismo mediático, difamação, políticas hegemónicas e colonização cultural.

Neste sentido, Díaz-Canel insistiu na necessidade de «fazer mais e melhor comunicação política, para que o povo e o mundo entendam as transformações socioeconómicas que o país implementa no caminho para uma sociedade mais próspera e justa».

«A verdade dita e repetida do modo mais eficaz e enaltecedor é indestrutível», argumentou Díaz-Canel, lembrando que Cuba deu o exemplo em 1959, poucos dias depois de ter começado a revolução, e em múltiplas ocasiões ao longo destes 65 anos.

Defendeu, em simultâneo, que «em cada lugar onde existir um projecto mediático alternativo aos ditames hegemónicos do Ocidente há uma Operação Verdade no activo».

«Cada projecto de comunicação é uma trincheira de ideias que vale mais que trincheiras de pedras, como disse o apóstolo cubano José Martí», acrescentou.

Agradecimento aos profissionais palestinianos e aos meios árabes que lutam pela verdade

Ao intervir este domingo no Hotel Royalton, onde decorre o fórum, Miguel Díaz-Canel abordou o trabalho dos profissionais da imprensa que, mesmo pondo a sua vida em risco, divulgam a realidade dos acontecimentos na Palestina, em particular na Faixa de Gaza massacrada pela ocupação sionista.

O presidente cubano deu especial ênfase ao trabalho levado a cabo pelos órgãos de comunicação social árabes e ao canal pan-árabe Al Mayadeen, «que realiza grandes esforços para expor a crua realidade do povo de Gaza».

A este respeito, expressou o seu «respeito, admiração e homenagem aos mártires do povo palestiniano, que resistiu a um genocídio durante 75 anos, e a quem denuncia as injustiças que sofre».

«Em nome do General do Exército Raúl Castro e do povo de Cuba, obrigado pelo que fazem», afirmou Díaz-Canel, citado pela Prensa Latina.

A comunicação social deve defender as lutas dos povos

Por vídeo-mensagem enviada ao evento, Daniel Edmundo Ortega, coordenador de Meios do Conselho de Comunicação e Cidadania da Nicarágua, afirmou que a comunicação assume «uma importância vital para a defesa dos nossos povos face ao terrorismo mediático, as mentiras, notícias falsas e calúnias».

Também numa vídeo-mensagem, o presidente do Conselho da Direcção da Rede Informativa Al Mayadeen, Ghassan Ben Jeddou, afirmou que «a humanidade vive uma das batalhas mais duras pela libertação contra a injustiça, o racismo e a ocupação brutal».

Na sua intervenção, refere a Prensa Latina, o director da Al Mayadeen destacou alguns dos desafios que o órgão de comunicação, com sede em Beirute (Líbano), enfrenta, sendo um deles a agressão israelita a Gaza, «apoiada pelo imperialismo global, com sadismo e engano».

Também intervieram, na manhã deste primeiro dia, Zyad Makary, ministro da Informação do Líbano, Godfrey Smith, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros do Belize, ou o director-executivo da Sputnik, Dmitry Ushakov, para abordar os desafios actuais da comunicação.

À tarde, teve lugar um painel dedicado à comunicação social em tempos de Internet, redes sociais e falsas notícias, que contou com a participação de Abel Prieto, presidente da Casa das Américas, David Montgomery, jornalista norte-americano, Jenaro Villamil, escritor e jornalista mexicano, e Gloria La Riva, jornalista e activista política dos EUA.

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