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|País Basco

Trabalhadores da jardinagem alcançam vitória em Hondarribia após longa luta

Os funcionários da empresa Elai Serbitzuak regressaram esta terça-feira ao trabalho, no município basco de Hondarribia, após 115 dias de greve e um acordo que consagra um aumento salarial de 20%.

Trabalhadores dos serviços de jardinagem em Hondarridia, com uma faixa em que se lê «Lortu dugu!» (conseguimos) 
Trabalhadores dos serviços de jardinagem em Hondarridia, com uma faixa em que se lê «Lortu dugu!» (conseguimos) Créditos / ELA

Os trabalhadores da empresa subcontratada pelo município guipuscoano para tratar dos serviços de jardinagem regressaram ontem ao trabalho, depois de terem estado em greve 115 dias e terem alcançado um acordo, refere o sindicato ELA.

Nos termos do acordo, os funcionários da Elai Serbitzuak passam a ter as mesmas condições laborais que os demais funcionários municipais, o que representa um aumento salarial médio de 20% e uma redução de 108 horas anuais.

A empresa Elai Serbitzuak, que tem sede em Hernani (Guipúscoa) e integra o Grupo Ansareo, «esteve desaparecida da mesa de negociações», afirma o ELA, acrescentando que se limitou a manter a sua «proposta insuficiente», feita a 20 de Março deste ano.

Foi precisamente em Março que os trabalhadores de jardinagem subcontratados pelo Município de Hodarribia decidiram entrar em greve, tendo realizado várias paralisações de então para cá, muitas vezes com uma adesão de 100%, de acordo com o ELA, para quem a atitude da empresa fez com que «a greve se prolongasse».

Eleições municipais trouxeram novidades

Pelo meio, houve mudanças na autarquia, que, em Maio último, passou das mãos do PNV (direita basca) para a plataforma Abotsanitz (progressista). O novo executivo municipal e o novo presidente da Câmara, Igor Enparan, deixaram claro à empresa que devia encontrar uma solução para o conflito.

O sindicato ELA reconhece esta mudança de atitude a nível autárquico, sublinhando que, se o anterior executivo «fazia ouvidos moucos às exigências dos trabalhadores», o grupo que entrou em funções a 29 de Maio «manteve uma atitude totalmente diferente».

Em todo o caso, a greve e as mobilizações continuaram, e só ao longo do mês de Agosto se foi estruturando o acordo que agora se materializa, revela o ELA no seu portal, acrescentando que os trabalhadores fazem uma «avaliação muito positiva do acordo» e vão reaver o «dinheiro que a empresa subcontratada lhes retirou indevidamente».

Para a estrutura sindical, fica claro que, «quando se combina luta dos trabalhadores com vontade política», as empresas subcontratadas pela administração pública «podem alcançar condições dignas».

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