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|Síria

Síria recupera peças arqueológicas contrabandeadas para o Líbano

As autoridades culturais libanesas devolveram à Síria cinco peças antigas que haviam sido roubadas de Palmira no período em que o Daesh manteve o controlo da cidade, no deserto sírio.

Templo de Allat, na cidade antiga de Palmira (2008) 
Templo de Allat, na cidade antiga de Palmira (2008) Créditos / AbrilAbril

A entrega do conjunto de cinco peças, em que se incluem estátuas, à Direcção-Geral de Antiguidades e Museus (DGAM) síria decorreu na quinta-feira no Museu Nacional de Beirute.

Na cerimónia, o ministro da Cultura libanês, Muhammad Wissam al-Murtada, comentou que a devolução das peças faz parte da cooperação bilateral, tendo destacado que os povos sírio e libanês partilham uma história comum, mantêm estreitas relações e aspiram a um futuro melhor.

Sobre a devolução dos objectos, que se encontravam no Museu Nabu, o embaixador da Síria no Líbano, Ali Abdul Karim, sublinhou que «este tipo de iniciativas, que mostram respeito pelo património e as antiguidades, traçam uma imagem da região, sobretudo da Síria e do Líbano, onde – disse – floresceu uma das civilizações humanas mais importantes».

Abdul Karim afirmou que o seu país conseguiu preservar grande parte das suas antiguidades, levando-as para o Museu de Damasco e outros locais seguros, para evitar que caíssem nas mãos do terrorismo, informa a SANA.

Ainda assim, «as perdas foram grandes, especialmente o mártir Khaled al-Asaad, que se manteve firme e leal à cidade de Palmira até ao último suspiro», frisou, em alusão ao conhecido arqueólogo, decapitado pelo Daesh em Palmira em Agosto de 2015.

Damasco espera a devolução de outras peças que pertencem ao país e se encontram actualmente no Museu Nacional de Beirute, disse ainda o diplomata.

Até ao início da guerra de agressão, em 2011, a Síria era o destino de centenas de investigadores e estudantes na área da arqueologia, devido à riqueza e densidade dos seus espaços antigos e sítios arqueológicos – mais de 16 mil, alguns dos quais estão inscritos na lista de Património Mundial da Humanidade da Unesco.

Ao longo da guerra, um património de valor incalculável foi destruído, e muito foi saqueado, roubado e levado ilegalmente para fora do país.

Em meados do ano passado, o director da DGAM, Nazir Awad, revelou que mais de 40 mil objectos antigos roubados em diferentes fases do conflito tinham sido devolvidos à Síria e aos seus museus.

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