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|Síria

Síria condena a ingerência do PE nos seus assuntos internos

Numa declaração emitida este domingo, o governo sírio criticou a política europeia em relação ao país árabe e acusou a UE de manter a «flagrante ingerência nos seus assuntos internos».

Créditos / Vestnik Kavkaza

Através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o executivo de Damasco afirma ter acompanhado os debates recentes no Parlamento Europeu (PE) sobre aquilo a que chamou «recomendações sobre a Síria» e repleta de apoios àquilo a que também chama «democracia», apresentada por uma representante do República em Marcha (de Emmanuel Macron) e do grupo Renovar Europa.

Sobre a aprovação, por esmagadora maioria (428 votos a favor, 35 contra e 43 abstenções), dessa resolução com «recomendações que constituem uma flagrante e vergonhosa ingerência nos assuntos internos do país», a diplomacia síria afirma que reflecte «a miserável situação política europeia, que combina uma contradição imoral e uma desconexão da realidade».

«A mentalidade obsoleta do colonialismo e da hegemonia ainda controla as mentes de muitos no Ocidente, incluindo aqueles que prepararam e votaram a favor de tais recomendações, assentes em mentiras e na deturpação da imagem da Síria, cujo povo lutou contra o terrorismo em nome do mundo», afirma o texto, divulgado pela agência Sana.

O ministério acusou alguns países-membros da União Europeia (UE) de estarem envolvidos no recrutamento e envio de terroristas e armas para a Síria, bem como no financiamento de grupos extremistas, e deu como exemplos o envolvimento dos serviços secretos franceses com o grupo terrorista Daesh no Norte da Síria, com cobertura de uma empresa francesa, ou o escândalo, nos Países Baixos, subsequente à revelação que o seu governo participou no financiamento a grupos extremistas na Síria, indica a Prensa Latina.

Em simultâneo, a declaração sublinhou que qualquer «solução política» no país resultará de um processo estrictamente nacional, liderado pelos sírios, sem qualquer interferência externa, e sob o desígnio da liberdade, da independência e do respeito pela soberania dos estados estipulado na Carta das Nações Unidas.

A diplomacia síria, refere a Sana, agradeceu ainda a todos os que no PE se posicionaram contra esta «decisão» vazia e repleta de «expressões racistas e noções rejeitadas pelo mundo civilizado e pelos próprios sírios».

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