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|País Basco

Sindicatos bascos alertam para precariedade após morte de camionista

O trabalhador da empresa Cisternas de Alsasua perdeu o controlo do camião que conduzia, em Santurtzi (Biscaia), e veio a falecer. Trata-se do primeiro acidente laboral mortal de 2024 no País Basco.

No cartaz lê-se: «A precariedade mata. Mais acidentes de trabalho não!» 
No cartaz lê-se: «A precariedade mata. Mais acidentes de trabalho não!» Créditos / LAB

Segundo revela o sindicato ELA, o trabalhador perdeu o controlo da viatura, que chocou contra um muro, à saída do túnel de Mamariga, e se incendiou. O trabalhador da empresa Cisternas de Alsasua, não identificado, faleceu no local.

Trata-se do primeiro caso registado este ano de morte em acidente de trabalho no País Basco, onde o ano passado perderam a vida 58 trabalhadores enquanto trabalhavam, dez dos quais condutores de transportes de mercadorias, indica o sindicato LAB.

A propósito do acidente, ambas as organizações sindicais apontam a dureza das condições de trabalho e os riscos existentes neste sector, propiciados por ritmos de trabalho agressivos, horas de trabalho sem fim, isolamento, stress, pressões ou dificuldades para ter uma vida e uma alimentação saudáveis, entre outros factores.

«A integração de empresas de âmbito estatal que não cumprem o Acordo de Transporte de Mercadorias da Biscaia reduz as margens de lucro e as empresas tentam recuperá-las obrigando [os trabalhadores] a trabalhar longas horas», afirma o sindicato ELA, destacando que a precariedade fustiga este sector, «agravando as condições de trabalho e de saúde dos trabalhadores dos transportes».

Por seu lado, o LAB frisa que a maior parte dos acidentes de trabalho que ocorrem no sector do transporte de mercadorias «é totalmente evitável», sendo necessária «vontade política», bem como «o envolvimento de todas as instituições públicas e empresas para adoptar medidas que garantam e respeitem os direitos» destes trabalhadores. Neste sentido, considera fundamental acabar com a precariedade e com a impunidade patronal.

Já o ELA anuncia que, em protesto contra a precariedade e este novo acidente de trabalho, promove uma concentração, esta tarde (16h), na rotunda de Aparcavisa, em Barakaldo.

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