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|País Basco

Sete mortes em acidentes de trabalho desde o início do ano no País Basco

Um trabalhador faleceu em Orereta, esta quinta-feira, ao cair de um edifício em obras. O LAB lembra a elevada sinistralidade na construção, denuncia as condições de trabalho e exige mais fiscalização.

Sete trabalhadores perderam a vida em acidentes de trabalho no País Basco, dois dos quais no sector da Construção, nos primeiros 18 dias do ano 
Sete trabalhadores perderam a vida em acidentes de trabalho no País Basco, dois dos quais no sector da Construção, nos primeiros 18 dias do ano Créditos / LAB

De acordo com os primeiros dados recolhidos pelos sindicatos ELA e LAB, o acidente ocorreu ontem de manhã, quando o trabalhador – da empresa Proteclan, que se dedica à instalação de redes de segurança – caiu do último andar numa obra de construção da empresa Gailur, na zona de Altzate, em Orereta (Guipúscoa).

Trata-se do primeiro acidente laboral mortal registado na província guipuscoana este ano e o sétimo no País Basco – dois dos quais no sector da Construção.

O ano passado, 59 pessoas perderam a vida no seu posto de trabalho em Euskal Herria (que abrange a Comunidade Autónoma Basca e Navarra), a maior parte das quais em situação de precariedade, num contexto de ausência de medidas básicas de segurança e, denunciam os sindicatos, de impunidade patronal.

«É evidente que o operário não tinha arnês de segurança, nem cordas face a eventuais quedas», afirma propósito do sinistro o sindicato LAB no seu portal, lembrando que tem vindo a denunciar reiteradamente que as normas relativas às obras não são cumpridas pelo patronato.

Além disso, os técnicos de prevenção que devem supervisionar cada fase não estão no local, afirma a estrutura sindical, considerando especialmente grave a falta de controlo ou de recursos de prevenção num trabalho ou processo em altura.

«É intolerável que, perante um tipo de acidente laboral tão frequente, não sejam colocados à disposição os meios necessários», acrescenta o LAB, que critica a falta de empenho da Inspecção do Trabalho, do Osalan – Instituto Basco de Segurança e Saúde Laborais, e dos vários governos no controlo destas acções.

Alertando para as más condições de trabalho no sector – longas jornadas, subcontratação, precariedade, falta de formação, falta de recursos de prevenção –, o sindicato sublinha a necessidade de maior pressão e mobilização da parte dos trabalhadores, porque as suas vidas «estão em jogo».

Neste sentido, o LAB anuncia que, juntamente com os sindicatos bascos STEILAS, ESK, HIRU e EHNE, agendou uma concentração para próxima segunda-feira, dia 22, às 11h30, na rotunda de Altamira, entre as localidades de Lezo e Orereta.

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