Mensagem de erro

User warning: The following module is missing from the file system: standard. For information about how to fix this, see the documentation page. in _drupal_trigger_error_with_delayed_logging() (line 1143 of /home/abrilabril/public_html/includes/bootstrap.inc).

|República

Referendo à monarquia em Antígua e Barbuda até 2025

Processo de independência do arquipélago caribenho, iniciado em 1981, só estará terminado com a realização de um referendo ao poder que a família real britânica detém no país, defendeu ontem o primeiro-ministro do país.

Gaston Browne, primeiro-ministro trabalhista da Antígua e Barbuda 
Gaston Browne, primeiro-ministro trabalhista da Antígua e Barbuda Créditos / flickr

«Este é um assunto que tem de ser levado a referendo, para que o povo decida», afirmou Gaston Browne, primeiro-ministro da Antígua e Barbuda, em declarações à ITV. A nação caribenha, com cerca de 100 mil habitantes, ratificou o rei Carlos III como chefe de estado no Sábado mas esta situação pode não se prolongar por muito mais tempo.

Este é o «passo final para completar o círculo da independência, para nos tornarmos uma nação verdadeiramente soberana», defendeu. Antígua e Barbuda é um dos 14 estados que ainda estão subjugados à coroa inglesa, que mantém o seu papel de chefe de estado.

Este caso não é único. Nos últimos meses, vários países têm manifestado a sua intenção de remover, de vez, este último vestígio de opressão colonial: Barbados declarou a sua independência em 2021, proclamando a república; em Junho de 2022, foi a vez da Jamaica anunciar a sua intenção de realizar um referendo sobre o assunto até 2025.

A liderança real também foi posta em causa na última reunião da Commonwealth (uma organização intergovernamental composta por 53 países independentes, liderados pela coroa britânica), em Junho, no Ruanda. O ministro dos Negócios Estrangeiros do Belize, Eamon Courtenay, defendeu que a decisão de escolher Carlos III para liderar a Commonwealth, em 2018, devia ser repensada. A adesão de novos países, que não foram ocupados pelo colonialismo inglês, faz com que a liderança do monarca britânico faça «ainda menos sentido».

Na Oceânia, a deputada do parlamento australiano Lidia Thorpe exigiu um referendo ao poder britânico no país: «não precisamos de um novo Rei, precisamos de um chefe de estado eleito pelo povo!». Na sua tomada de posse, a deputada já denunciara o carácter colonialista da rainha Isabel II, então chefe de estado da Austrália.

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui