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|Reino Unido

Protestos marcaram a grande feira do armamento em Londres

A Defence & Security Equipment International (DSEI) é uma feira onde os fabricantes de armas mostram os mais recentes produtos e tecnologias. Jovens comunistas e outras organizações realizaram protestos.

Protesto da Young Communist League em Londres 
Protesto da Young Communist League em Londres Créditos / YCL-London

A feira bienal, que começou dia 14 e termina hoje, no Exhibition Centre London (ExCeL), em Londres, tem sido palco de protestos.

Para o dia de abertura, as organizações Campanha contra o Comércio de Armas (CAAT, na sigla em inglês) e Stop The Arms Fair convocaram uma mobilização contra aquilo que designaram como «conduta de uma das maiores feiras de armamento do mundo».

Para os organizadores do protesto, no ExCeL «fazem negócio aqueles que lucram com a guerra, a repressão e a injustiça». A Young Communist League (YCL-Britain) também organizou um protesto em Londres, refere o Peoples Dispatch.

A feira DSEI é um dos principais pontos de encontro e negócio dos fabricantes de armamento. Na edição de 2019, revelou a imprensa, participaram cerca de 1700 empresas.

Este ano, há mais de 800 expositores, em que se incluem os dez maiores fabricantes de armamento do mundo, indica o Peoples Dispatch, acrescentando que delegados estatais e militares de mais de cem países foram oficialmente convidados pelo governo britânico.

A CAAT manifestou especial preocupação com a participação da Arábia Saudita, na medida em que é um dos maiores compradores de armamento.

Além disso, lidera uma coligação que há mais de seis anos leva a cabo uma guerra de agressão contra o Iémen, que provocou dezenas de milhares de mortos e uma das maiores crises humanitárias da história recente.

Samuel Perlo-Freeman, da CAAT, disse que a lista oficial de convidados pelo governo britânico para a DSEI «tem como objectivo expresso juntá-los com os maiores negociantes de armas na Grã-Bretanha e no mundo, mostrando que [o executivo] não é sério no que respeita ao controlo da exportação de armas, à paz mundial, aos direitos humanos ou ao bom governo».

«Os negócios de armas realizados na feira farão do mundo um sítio mais perigoso», frisou.

Por seu lado, o comité londrino da Young Communist League afirmou que «não ia tolerar imperialistas a vender armas a estados repressores debaixo do seu nariz».

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