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Paraguai repõe embaixada em Telavive e palestinianos aplaudem decisão

Representantes da OLP louvaram, esta quinta-feira, a decisão do Paraguai de repor em Telavive a embaixada em Israel, depois de 4 meses em Jerusalém. Netanyahu mandou fechar a embaixada em Assunção.

Homem palestiniano com a bandeira nacional (foto de arquivo)
Homem palestiniano com a bandeira nacional (foto de arquivo)Créditos / kasihpalestina.com

De forma algo surpreendente, Luis Alberto Castiglioni, ministro paraguaio dos Negócios Estrangeiros, anunciou esta quarta-feira que o seu país tinha decidido reverter a decisão de mudar a embaixada de Telavive para Jerusalém.

O país sul-americano foi um dos dois estados – o outro foi a Guatemala – que seguiram de imediato as passadas da administração norte-americana, que a 14 de Maio mudou a embaixada de Telavive para Jerusalém e reconheceu esta cidade como capital de Israel.

A decisão foi tomada pelo anterior presidente, Horacio Cortes, sem consultar Mario Abdo Benítez, que havia vencido as eleições celebradas a 22 de Abril e tomou posse a 15 de Agosto último.

«Decisão corajosa»

Saeb Erekat, do Comité Executivo da Organização de Libertação da Palestina (OLP), louvou a «decisão corajosa» do país guarani, ao «agir de acordo com as suas obrigações no âmbito do direito internacional e as resoluções das Nações Unidas», informa a agência Ma'an.

Em simultâneo, fez um apelo à Guatemala para que «se coloque do lado certo da história e retire a sua embaixada [em Israel] de Jerusalém».

Por seu lado, o Ministério palestiniano dos Negócios Estrangeiros sublinhou, em comunicado, que a decisão do Paraguai resulta do «esforço diplomático», uma vez que foi tomada duas semanas depois de o ministro dos Negócios Estrangeiros, Riyad al-Maliki, ter conversado com Mario Abdo, refere a PressTV.

Netanyahu e Cortes descontentes

O actual presidente paraguaio defendeu a decisão com base no «respeito pelos princípios das Nações Unidas» e sublinhando que pretende contribuir para «uma paz ampla, justa e duradoura» entre palestinianos e israelitas.

Israel reagiu mal à decisão do governo guarani. O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu classificou-a como «gravíssima» e decretou o encerramento da embaixada de Israel no país sul-americano, acusando-o de «lançar uma sombra sobre as relações bilaterais».

Referindo-se à mudança da sede diplomática, o ex-chefe de Estado paraguaio, Horacio Cartes, escreveu no Twitter que «foi traído um amigo», que «foi traída a amizade entre Paraguai e Israel» e que «cada povo que virou as costas a Israel pagou-o bem caro».

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