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Membros da NATO devem pagar mais para fazer frente a «ameaças»

Participando pela primeira vez numa cimeira da NATO, Trump insistiu no cumprimento das obrigações financeiras por parte dos países-membros, de forma a que a organização possa lidar com «o terrorismo, a imigração e as ameaças russas».

O presidente dos EUA, Donald Trump, e o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, no decorrer da cimeira
O presidente dos EUA, Donald Trump, e o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, no decorrer da cimeiraCréditosThierry Charlier / EPA

No contexto da cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) que esta quinta-feira decorreu em Bruxelas, o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que «a NATO do futuro deverá concentrar-se no terrorismo e na imigração, bem como nas ameaças da Rússia e nas fronteiras Leste e Sul».

Falando na cerimónia de inauguração de um memorial às vítimas do 11 de Setembro, junto à nova sede da Aliança Atlântica, na capital belga, Trump sublinhou que, para tal, os países-membros «têm de pagar a sua quota-parte e cumprir as suas obrigações financeiras», informa a RT.

As acusações de Trump aos 23 países que «ainda não pagam o que devem» não é nova, depois de a NATO ter decidido que os seus 28 estados-membros contribuíssem com 2% do PIB para o orçamento do bloco político-militar. Só a Estónia, os EUA, a Grécia, a Polónia e o Reino Unido cumprem essa meta.

Aumento da despesa e Síria

A questão do aumento das despesa militar foi uma das que marcaram a cimeira e já levou a que responsáveis políticos russos manifestassem preocupação, afirmando que, com a desculpa das alegadas «ameaças russas», o Pentágono está a tentar instalar, por via da Aliança Atlântica, um escudo anti-míssil em torno da Rússia e a aumentar a instabilidade no mundo.

Outro tema abordado foi o da participação da NATO no combate ao Daesh na Síria, tendo o secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg, anunciado que o bloco político-militar irá integrar formalmente a coligação internacional comandada pelos Estados Unidos e que opera desde 2014 no país do Médio Oriente, sem a aprovação do governo de Damasco.

Stoltenberg afirmou que este passo representa «uma forte mensagem política do envolvimento da NATO na luta contra o terrorismo», mas não precisou o tipo de contributo que organização irá dar, nem esclareceu se os países-membros vão participar em acções de combate, indica a TeleSur.

Pela dissolução da NATO

Nos dias 24 e 25, centenas de pessoas desfilaram no centro de Lisboa e do Porto, respectivamente, «exigindo a dissolução da NATO, o fim da corrida aos armamentos e das bases militares estrangeiras, e o desarmamento», lê-se numa nota do Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC).

A acção, convocada por quase três dezenas de organizações sob o lema «Sim à Paz! Não à NATO», realizou-se no âmbito das iniciativas de repúdio pela cimeira da NATO. Na capital belga, onde decorreu o encontro, dezenas de milhares de pessoas também se manifestaram em defesa da paz, no dia 24. Uma delegação do CPPC esteve presente.

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