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|Galiza

Mais de 70% de adesão na quinta jornada de greve na TV galega

Os trabalhadores da CRTVG não desistem de denunciar «abusos» e de reclamar uma rádio e uma TV públicas ao serviço do povo. No quinto dia de greve, as redacções «acordaram» vazias, afirma a CIG.

Trabalhadores da CRTVG em greve, a 12 de Maio de 2023  
Trabalhadores da CRTVG em greve, a 12 de Maio de 2023  Créditos / CIG

De acordo com a Confederação Intersindical Galega (CIG), esta sexta-feira houve redacções vazias e a programação não essencial voltou a «cair». Tratou-se da quinta jornada de paralisação convocada na Corporación Radio e Televisión de Galicia (CRTVG).

Os trabalhadores denunciam «abusos laborais», repudiam a «manipulação informativa», reclamam a reintegração dos colegas que sofreram «transferências forçadas» e exigem uma rádio e televisão públicas ao serviço do povo.

A fonte sindical faz uma avaliação muito positiva da elevada adesão, «semelhante à de jornadas anteriores», acima dos 70%, e que levou à suspensão de programas como «A Revista», «Atmosféricos», o desporto e «Diario Cultural», prevendo que possa fazer cair outros mais.

A convocação da greve coincidiu com o arranque da campanha para as eleições municipais, previstas para 28 de Maio.

De acordo com o sindicato, o objectivo é fazer com que em cada concelho galego se divulgue «a grave situação que atravessam os meios de comunicação públicos da Galiza, sequestrados, no parecer do representante legal do pessoal, pelo Partido Popular, que governa a Xunta, e utiliza a rádio e a televisão de todos para fins exclusivamente partidários».

Tentativa de aproximação, suspensa após duas reuniões

Com a intenção de resolver o conflito, a representação dos trabalhadores aceitou a mediação proposta por um sindicato no seio do Conselho Galego de Relações Laborais.

Tratou-se de uma tentativa de aproximação, que a CRTVG também aceitou, mas que, segundo refere a CIG, foi suspensa esta semana, após duas reuniões, quando a empresa se recusou a aceitar a recolocação nos seus postos de trabalho originais de vários trabalhadores que haviam sido transferidos da rádio para a TV, da TV para a rádio ou da rádio para a Internet, como castigo «por não serem dóceis perante a direcção».

Os representantes dos trabalhadores, «alertados pelo elevado índice de baixas médicas motivadas pelo clima laboral», reclama igualmente, com estas mobilizações, a elaboração de um estudo psico-social actualizado, a negociação das condições de trabalho de categorias afectadas pela renovação tecnológica e a recuperação de direitos.

Entretanto, a organização representativa dos trabalhadores já adiantou que vai intensificar os protestos ao longo da campanha eleitoral, mantendo ainda agendada uma nova greve para o dia das eleições, 28 de Maio.

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