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|Venezuela

Maduro reconhece trabalho dos defensores da Embaixada venezuelana nos EUA

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, recebeu esta terça-feira representantes do Colectivo para a Protecção da Embaixada e, em sinal de reconhecimento, entregou-lhes uma réplica do sabre do Libertador.

Nicolás Maduro agradeceu a coragem e a solidariedade demonstradas por aqueles que defenderam a Embaixada venezuelana em Washington
Nicolás Maduro agradeceu a coragem e a solidariedade demonstradas por aqueles que defenderam a Embaixada venezuelana em Washington Créditos / @NicolasMaduro

No Palácio de Miraflores, em Caracas, o chefe de Estado venezuelano manteve um encontro com activistas norte-americanos que, em Abril e Maio últimos, defenderam a Embaixada do país caribenho em Washington.

Como forma de agradecimento e de reconhecimento pela coragem e solidariedade demonstradas, Nicolás Maduro entregou-lhes uma réplica do sabre do Libertador Simón Bolívar, informa a TeleSur.

Os representantes do Colectivo para a Protecção da Embaixada – de que fazem parte as organizações Veterans For Peace, Popular Resistance, Mintpress News, Codepink, Answer Coalition, Black Alliance For Peace e The Grayzone – encontram-se na Venezuela depois de terem participado na 25.ª edição do Fórum de São Paulo, que decorreu em Caracas entre 25 e 28 de Julho, tendo contado com a participação de centenas de delegados de partidos políticos de esquerda e movimentos sociais de mais de uma centena de países.

No final do encontro, o ministro venezuelano dos Negócios Estrangeiros, Jorge Arreaza, destacou, em declarações à imprensa, que a «resistência dos cidadãos norte-americanos dentro da sede diplomática foi uma batalha pela Venezuela, pelo respeito pelo direito internacional, pela igualdade entre os estados e os povos».

Jorge Arreaza com representantes do Colectivo para a Protecção da Embaixada, após o encontro com Nicolás Maduro Créditos

Foi «uma honra e um privilégio» poder estar com «estes companheiros, compatriotas da grande Pátria que é a Humanidade, como disse José Martí, e que defenderam o território venezuelano contra a agressão da administração norte-americana», sublinhou Arreaza, que fez questão de saudar os membros do Colectivo que se viram impossibilitados de participar no encontro com Maduro, especialmente os quatro que enfrentam um processo judicial por terem defendido a integridade da sede diplomática venezuelana, indica a Prensa Latina.

Por seu lado, o jornalista Max Blumenthal, membro de The Grayzone, afirmou que, num espírito de paz e diplomacia, querem «mostrar ao mundo os efeitos do bloqueio imposto à Venezuela mas também as conquistas da Revolução Bolivariana».

«Há milhões de norte-americanos que não têm casa, há estudantes que carregam o peso de uma dívida que não podem pagar», disse Blumenthal, defendendo, assim, que «é fundamental que haja nos Estados Unidos uma revolução que nos permita chegar a novos níveis de verdade, de melhorias para toda a população, como se conseguiu aqui».

O jornalista norte-americano disse ainda que, «se há algum regime que precisa de ser mudado, é o dos EUA».

Visita ao Quartel da Montanha

Antes, os membros do Colectivo realizaram uma visita ao Quartel da Montanha, onde se encontram os restos mortais Hugo Chávez (1954-2013) e onde, segundo informou o Ministério venezuelano dos Negócios Estrangeiros, tiveram oportunidade de abordar o legado do líder da Revolução Bolivariana.

Representantes do Colectivo para a Protecção da Embaixada visitam o Quartel da Montanha, em Caracas Créditos

Em declarações à VTV, Wyatt Reed disse que, desde que chegou a Caracas, pôde conhecer uma Venezuela completamente diferente da que é mostrada pelos órgãos de comunicação ocidentais, tendo sublinhado que, no seu contacto com os sectores populares em Caracas, «constatou a dignidade do povo, algo que contrasta com a oposição venezuelana que assediou de forma violenta a Embaixada em Washington», que qualificou como «fascista».

Por seu lado, Jordan Wall, da Answer Coalition, disse que pôde ver como o povo enfrenta a guerra económica e que quer regressar à sua cidade para contar aos seus amigos «a luta que se está a levar a cabo aqui, pois as forças que nos oprimem lá são as mesmas que provocam tantos danos ao povo venezuelano».

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