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Israel matou 88 palestinianos desde o início do ano

O Ministério palestiniano da Saúde revelou que as tropas e os colonos israelitas mataram 88 pessoas nos territórios ocupados desde o início de 2023, incluindo 17 menores de idade.

Foi decretada uma greve geral em protesto pelos últimos assassinatos de palestinianos em Jenin, esta quinta-feira 
Foi decretada uma greve geral em protesto pelos últimos assassinatos de palestinianos em Jenin, esta quinta-feira Créditos / Wafa

De acordo com a nota divulgada pelo ministério, 35 das vítimas mortais eram da província de Jenin e 21 da de Nablus, ambas localizadas no Norte da Cisjordânia ocupada.

As cidades de Jenin e Nablus, capitais das províncias homónimas, são consideradas bastiões da resistência palestiniana à ocupação e, por isso, são alvos constantes das operações das forças israelitas.

Na mesma nota, o Ministério da Saúde refere que, em 2023, sete pessoas foram mortas pelos agressores israelitas na província de Hebron (al-Khalil) e seis em Jerusalém Oriental ocupada.

Como resultado da acção das forças de ocupação, também perderam a vida palestinianos nas províncias de Jericó, Qalqilya, Ramallah, Belém, Tubas e Salfit, além de dois na Faixa de Gaza cercada.

Os assassinatos mais recentes foram perpetrados ontem, na sequência de uma incursão de uma unidade de operações especiais israelita em Jenin. O Ministério da Saúde identificou-os como Omar Awadin, de 16 anos, Nedal Khazem, de 28, Youssef Shreim, de 29, e Louay al-Zughair, refere a agência Wafa, sem especificar a idade do último.

Pouco depois, Nabil Abu Rudeineh, representante da Presidência palestiniana, denunciou o «novo pogrom» e afirmou que «as contínuas agressões israelitas confirmam que Israel não está interessado de todo em acalmar a situação e evitar que exploda, contrariamente aos esforços internacionais que visam evitar uma escalada no mês do Ramadão».

«Já não bastam as condenações», disse Rudeineh, que pediu medidas práticas à Casa Branca para travar as medidas unilaterais do seu aliado israelita.

O primeiro-ministro palestiniano, Mohammad Shtayyeh, também se referiu aos «assassinatos em curso», sublinhando que são o resultado da «impunidade» e da «falta da responsabilização».

Esta sexta-feira, refere a Wafa, foi decretada uma greve geral na província de Jenin, em protesto pelos assassinatos. A paralisação alastrou a outras partes da Cisjordânia ocupada, com comércio, escolas, universidades e transportes a não funcionarem.

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