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Intensos bombardeamentos da coligação saudita sobre Saná

O ataque de retaliação levado a cabo pela Arábia Saudita esta madrugada parece ser o mais mortífero desde 2019 na capital do Iémen, tendo provocado cerca de duas dezenas de mortos.

Casa destruída pelos bombardeamentos sauditas desta madrugada 
Casa destruída pelos bombardeamentos sauditas desta madrugada Créditos / Al Jazeera

Uma das zonas atingidas pela aviação saudita foi o bairro residencial de Al-Libi, em Saná, onde esta manhã o número de vítimas mortais ascendia a 23, segundo o correspondente no local da Al Mayadeen.

Por seu lado, a cadeia de TV iemenita al-Masirah refere que várias casas foram destruídas ou ficaram danificadas e que prossegue a busca por sobreviventes no meio dos destroços. Até ao momento, há registo de uma dezena de feridos.

Nas últimas 24 horas, a aviação da coligação militar liderada pelos sauditas levou a cabo mais de meia centena de raides em várias zonas da capital e províncias iemenitas, segundo a mesma fonte.

Em comunicado, citado pelo canal libanês Al Mayadeen, a coligação referiu que os ataques aéreos sobre Saná, levados a cabo ontem à noite e hoje de madrugada, surgem como «resposta à ameaça e são dedicados à necessidade militar», acrescentando que «a situação no terreno requer ataques contínuos em resposta à ameaça».

De acordo com as autoridades iemenitas, prosseguem as buscas por sobreviventes nos escombros das casas destruídas e danificadas em Saná / @sadam_alqudami / Al Mayadeen

Retaliação pelo ataque iemenita contra «infra-estruturas estratégicas» em Abu Dhabi

Tudo parece indicar que os intensos bombardeamentos desta noite são um acto de retaliação pelo ataque que o Exército iemenita lançou, ontem, contra «infra-estruturas estratégicas» nos Emirados Árabes Unidos (EAU), em virtude do seu papel na guerra de agressão contra o Iémen.

De acordo com as autoridades emiradenses, os ataques levados a cabo com mísseis e drones atingiram as instalações da empresa petrolífera nacional na zona industrial de al-Musaffah e uma zona de construção perto do Aeroporto Internacional de Abu Dhabi, provocando três mortos – um cidadão paquistanês e dois de nacionalidade indiana – e seis feridos.

Numa declaração realizada ontem à noite, Yahya Saree, porta-voz das Forças Armadas do Iémen, afirmou que se tratou de uma «operação qualitativa […] em resposta à escalada de agressão contra o país».

O militar iemenita pediu às empresas e aos cidadãos estrangeiros, bem como aos residentes no «Estado inimigo dos Emirados» que «permaneçam longe de instalações vitais», tendo em conta que «os EAU são um Estado inseguro enquanto prosseguir a escalada de agressão contra o Iémen».

Navio dos Emirados apreendido em Hudaydah

No passado dia 3, Yahya Saree informou que as tropas iemenitas e combatentes dos comités populares tinham conseguido apreender um navio de bandeira iemenita ao largo do porto de Hudaydah, transportando diverso material militar.

Hussein al-Azi, vice-ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo de Salvação Nacional do Iémen, destacou que o navio não trazia «tâmaras ou brinquedos», mas «armas destinadas a grupos extremistas que põem em risco a vida de cidadãos comuns».

Numa declaração efectuada ontem à tarde, Jake Sullivan, Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA – um dos países ocidentais mais envolvidos na guerra de agressão ao Iémen desde Março de 2015 – classificou os ataques a Abu Dhabi como «terroristas».

Sublinhando que o compromisso dos EUA com a segurança dos EAU é «inabalável», prometeu trabalhar no sentido de «responsabilizar» os Hutis, que assumiram a autoria do ataque.

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