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|Índia

Índia: professores mobilizam-se em defesa da Educação pública

Num protesto em Calcutá organizado pela Associação dos Professores de Bengala (ABTA), afirmou-se a necessidade de um movimento unitário em defesa do sistema público de Educação.

Num protesto em Calcutá, docentes defenderam a Educação pública, alertaram para as privatizações e denunciaram a tentativa de disseminaçáo de «um espírito não científico» no país 
Num protesto em Calcutá, docentes defenderam a Educação pública, alertaram para as privatizações e denunciaram a tentativa de disseminaçáo de «um espírito não científico» no país Créditos / Newsclick

Na mobilização, que juntou milhares de docentes no centro da cidade, a estrutura sindical acusou o governo central e o governo do estado de Bengala Ocidental de estarem a tentar destruir a Educação pública.

Como resultado das medidas governamentais, «a educação está a tornar-se cada vez mais cara para crianças de famílias pobres e desfavorecidas», denunciou o sindicato dos professores, esta terça-feira, num protesto em que apresentou um conjunto de reivindicações, indica o Newsclick.

Sublinhando a necessidade de um movimento unitário em defesa do sistema público de Educação, o ABTA exigiu a «contratação rápida e transparente» de docentes e que sejam punidos todos os envolvidos em esquemas de corrupção nos processos de recrutamento e transferências.

Em simultâneo, exigiu o fim das discriminações salariais existentes, renumerações iguais para os docentes nas cooperativas, bem como a inclusão de todos os professores no sistema de protecção de saúde.

Sukumar Pain, secretário-geral da organização sindical, falou no protesto, tendo afirmado que «o sistema de educação universal está em perigo» no estado de Bengala Ocidental.

«O sistema educativo do estado tem sido contaminado pela corrupção e pela politização contínuas», denunciou, acrescentando que a administração gasta «dinheiro em feiras, festivais e subvenções, ao mesmo tempo que priva os professores dos seus direitos enquanto profissionais».

Governo de Modi tenta disseminar «um espírito não científico»

Também presente no protesto, Bikash Ranjan Bhattacharya, advogado, militante do Partido Comunista da Índia (Marxista) e membro da Rajya Sabha (Câmara Alta do Parlamento), denunciou que o governo liderado por Narendra Modi «está a tentar espalhar um espírito não científico no país» e alertou que «as atrocidades cometidas contra os dalits [intocáveis] e as minorias estão a aumentar».

«O domínio das castas superiores [no sistema hindu] está a aumentar. O direito à educação, que é reconhecido pela Constituição, está hoje a ser diluído», alertou, sublinhando que o plano do governo passa por «encerrar escolas públicas» e que é preciso «lutar contra essa mentalidade».

No que respeita a Bengala Ocidental, o dirigente comunista disse que «muitas escolas primárias enfrentam o encerramento». «Depois disso, escolas secundárias, faculdades e universidades serão fechadas de forma gradual. O governo quer livrar-se de todas as suas responsabilidades», frisou.

«O número de escolas e faculdades privadas está a aumentar», afirmou, acrescentando que «a Educação está a ser entregue às corporações».

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