Na capital da Síria, cubanos e sírios uniram-se para homenagear o histórico líder revolucionário num acto organizado este domingo pela Embaixada de Cuba, por ocasião do 97.º aniversário do nascimento de Fidel Castro.
«Fidel é um homem de todos os tempos e é exemplo de coragem, dignidade e solidariedade que continua vivo entre os cubanos e sírios e todas as pessoas dignas no mundo», afirmou-se durante a iniciativa, que serviu para recordar a «sólida amizade entre Fidel e o ex-presidente sírio Hafez al-Assad, bem como a histórica visita do líder da Revolução Cubana à Síria em 2001», refere o correspondente da Prensa Latina no país árabe, Fady Marouf.
Esses dois governantes «estabeleceram as bases destas relações, a que os actuais presidentes, Miguel Díaz Canel e Bashar Al-Assad, deram continuidade e reforçaram», afirmou-se no acto, em que se condenou o «bloqueio ilegal e criminoso» imposto pelos Estados Unidos a ambos os países e se exigiu que os seus nomes sejam retirados da «falsa lista de países patrocinadores do terrorismo».
«Graças a Fidel e ao seu legado, Cuba continuará a brilhar como exemplo de solidariedade, humanismo, socialismo e da luta por um mundo melhor, afirmaram os presentes, que, no final da iniciativa, puderam assistir a um documentário sobre a vida e a obra do líder da Revolução cubana.
Fidel nasceu há 97 anos e Moscovo não esquece o seu legado
Numa cerimónia que teve lugar na Praça Fidel Castro da capital russa, juntaram-se este domingo amigos da Ilha e representantes do país caribenho, para recordar Fidel, a 97 anos do seu nascimento, e evocar o seu legado.
O Herói da República de Cuba Antonio Guerrero esteve presente no acto, tendo dito à Prensa Latina que é um orgulho para todos poder recordar, perante o monumento erguido em Moscovo, «quem nos entregou a Revolução e as melhores lições de solidariedade e humanismo».
«Nós, em Cuba, não temos um monumento a Fidel porque ele está de forma constante no povo cubano, mas é uma honra enorme contar com a presença de Fidel nesta praça, nesta escultura que mostra o Fidel rebelde, o Fidel vitorioso», disse também Guerrero, acrescentando que Fidel «foi alguém que desempenhou um papel importante na luta pela liberdade dos Cinco Heróis e por mostrar a injustiça que se tinha cometido».
Num dia em que o monumento a Fidel Castro, inaugurado o ano passado por Díaz-Canel e Vladimir Putin no distrito moscovita de Sokol, se encheu de flores e bandeiras, o encarregado de negócios da Embaixada de Cuba na Rússia, Marcos Lazo, disse que, «para os revolucionários cubanos e de todo o mundo, é uma data importante, porque se recorda o homem que nos entregou a dignidade, a soberania e nos ensinou a lutar contra as adversidades e sair vitoriosos».
Tributo a Fidel no Coliseu de Roma e nos Alpes piemonteses
O Coliseu, em Roma, foi palco de uma homenagem a Fidel Castro, no âmbito das actividades desenvolvidas pela Associação Nacional de Amizade Itália-Cuba (Anaic) no 97.º aniversário do nascimento do dirigente revolucionário.
Marco Papacci, presidente da Anaic, disse à Prensa Latina que duas grandes faixas – uma com a imagem de Fidel e outra com o lema «¡Patria o Muerte, Venceremos!» – foram colocadas em vários locais próximos do icónico monumento no centro da capital italiana.
Papacci destacou que a iniciativa do círculo romano da Anaic – com mais de 4500 membros em todo o país – representou «uma demonstração do respeito e da profunda gratidão do povo italiano amigo de Cuba ao Comandante Fidel».
Também no contexto dos tributos italianos a Fidel, no sábado, membros da Anaic subiram 1600 metros para chegar ao Pico Fidel, assim baptizado em honra do líder cubano e localizado no Monte Arpone, nos Alpes piemonteses.
Ali, os participantes realizaram uma oferenda floral, colocaram uma bandeira de Cuba e uma mensagem evocativa, com as palavras de ordem «¡Hasta la victoria siempre!» e «¡No al bloqueo contra Cuba!».
Fidel foi «como um capitão que dirige um pequeno barco no meio da mais furiosa tempestade», afirma-se num documento divulgado pela associação solidária, que faz a defesa de Cuba e do seu exemplo «para todos os que continuam a acreditar na solidariedade, no socialismo e num mundo melhor».
Os tributos e as cerimónias de homenagem a Fidel Castro sucederam-se pelo mundo fora, nos últimos dias, em particular este domingo, com diversas expressões em países como China, Cuba, El Salvador, Equador, França, Guatemala, Honduras, Índia, México, Nicarágua, Panamá, Peru, República Dominicana e Venezuela.
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