Em nome do Partido Comunista da Índia (Marxista) – PCI(M) – e do Comité Nacional de Solidariedade com Cuba, Kumar destacou a resistência e o exemplo do povo cubano, numa mensagem de saudação pelo 65.º aniversário do triunfo da Revolução no país caribenho.
«Marcou o início de uma nova sociedade na Ilha, o 1 de Janeiro de 1959, quando Fidel Castro e o Exército Rebelde marcharam até Havana», disse, citado pela agência Prensa Latina.
O militante do PCI(M) e secretário-geral da Aipso destacou que, a partir de então, a sociedade e o povo cubanos passaram a lutar contra a «investida imperialista», que fez tudo quanto pôde para «tentar estrangular a Revolução e transformá-la na sua colónia».
Apesar de todos os seus esforços, Cuba resistiu a esses ataques e agora é considerada uma inspiração para todos os jovens deste mundo, «para todos aqueles que lutam por uma transformação revolucionária da sociedade», precisou.
«Cuba significa internacionalismo, Cuba significa justiça social, Cuba significa o melhor dos seres humanos, e é a isto a que todos aspiramos», disse.
Estudantes indianos valorizam resistência anti-imperialista e conquistas da revolução
Igualmente numa mensagem de felicitação pelos 65 anos do triunfo da Revolução, Mayukh Biswas, secretário-geral da Federação dos Estudantes da Índia (SFI; ligada ao PCI(M)), sublinhou a coragem do povo de Cuba na sua resistência ao bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos.
Condenando essa guerra económica, que classificou como «desumana», o dirigente estudantil comunista referiu-se também ao processo revolucionário da Ilha como uma «inspiração» na Índia, sobretudo para os jovens.
«Num tempo em que se faz a defesa do neoliberalismo», Biswas destacou o «modelo alternativo» de Cuba e as suas conquistas nas áreas da Saúde e da Educação, bem como a forma como avança na emancipação da mulher, dos trabalhadores e na luta contra o imperialismo, refere a Prensa Latina.
«É um guia também para todos os países do terceiro mundo como o nosso», disse o dirigente da SFI, que destacou ainda o apoio de Cuba às «causas justas do mundo» e a denúncia que tem feito do genocídio sofrido pelo povo palestiniano.
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