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|Síria

Governo sírio completa evacuação de 7000 civis em Idlib

Há vários anos cercados pelos terroristas da al-Nusra, os habitantes das localidades de al-Fua e Kefraya foram evacuados para Alepo, depois de um acordo alcançado pelas autoridades sírias.

Autocarros chegam a Quneitra, no Sudoeste da Síria, para evacuar terroristas que não aceitaram ficar sob controlo do governo sírio
Autocarros chegam a Quneitra, no Sudoeste da Síria, para evacuar terroristas que não aceitaram ficar sob controlo do governo sírioCréditos / Al-Manar

A agência SANA confirmou a evacuação dos habitantes de ambas as terras, localizadas a norte da cidade de Idlib e há muito cercadas e assediadas pelos terroristas. Na quarta e na quinta-feira, cerca de 7000 pessoas, transportadas em 120 autocarros, foram evacuadas através do corredor de al-Eis, no Sul da província de Alepo, seguindo em direcção à capital deste território.

Chegados à cidade de Alepo, os deslocados foram recebidos por representantes das autoridades e, segundo refere a Prensa Latina, alojados de imediato em centros temporários de acolhimento, onde estão a receber cuidados médicos e alimentos.

Durante o longo período em que foram submetidos ao cerco e ao assédio dos terroristas, os habitantes de Kefraya e al-Fua foram abastecidos por via aérea, em operações levadas a cabo pelo governo de Damasco e países aliados. A evacuação foi agora possível graças a um acordo firmado entre o governo sírio e os terroristas da Frente al-Nusra.

Acordo em Quneitra e tropas junto aos Montes Golã ocupados

No que respeita à ofensiva do Sudoeste, o governo de Damasco alcançou nas últimas horas, com mediação russa, um acordo com «jihadistas» na província de Quneitra que permite às tropas do Exército Árabe Sírio (EAS) e seus aliados libertarem de imediato quase todo esse território, com excepção dos Montes Golã ocupados por Israel desde 1967.

Nos termos do acordo, divulgados pela agência SANA, os terroristas que não aceitam ficar sob controlo das autoridades sírias entregam ao EAS o território sob seu domínio em Quneitra em troca da evacuação para a província nortenha de Idlib.

O acordo contempla ainda o indulto e normalização do estatuto jurídico daqueles que deponham as armas e se entreguem ao EAS, bem como o regresso das tropas sírias a todos os pontos que controlavam antes do início da guerra de agressão, em 2011.

O acordo possui grande significado, devido à natureza estratégica da província de Quneitra, localizada entre a província síria de Daraa, o Líbano, a Jordânia e os Montes Golã ocupados por Israel – cujas tropas têm estado em alerta vermelho, face ao avanço célere do EAS, que a 19 de Junho empreendeu uma grande ofensiva para libertar o Sudoeste do país.

Nas últimas semanas, as tropas sírias recuperaram uma vasta área nesta região precisamente graças aos acordos de reconciliação firmados com diversas facções extremistas.

Ainda assim, os combates intensos prosseguem na província de Daraa – cujo território foi libertado em mais de 90% –, havendo bolsas de resistência de grupos ligados ao Daesh (o chamado Estado Islâmico), segundo refere a Prensa Latina.

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