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Forças israelitas mataram nove menores palestinianos este ano

Nos primeiros 39 dias de 2023, as forças de ocupação mataram 42 palestinianos, nove dos quais menores de idade, revelou o Ministério palestiniano da Saúde.

Um jovem palestiniano é preso na Cisjordânia, na sequência dos protestos contra a decisão norte-americana sobre Jerusalém
De acordo com o Ministério palestiniano da Saúde, nove menores foram mortos pelas forças israelitas em 2023 Créditos / palestinalibre.org

Num relatório publicado na quarta-feira, o Ministério afirma que 42 palestinianos foram mortos pelas forças israelitas em 2023, incluindo uma idosa e nove menores, indica a agência Wafa.

Neste início de ano, «o regime israelita cometeu mais crimes contra o povo palestiniano nos territórios ocupados do que em qualquer outro período nos anos recentes do conflito», afirma.

No documento, o Ministério da Saúde explica que, o ano passado, 224 palestinianos foram mortos pelas forças e colonos israelitas, incluindo 53 menores e 17 mulheres, pelo que 2022 é considerado, a este respeito, o ano mais mortífero para os palestinianos desde 2005.

O texto precisa que oito dos palestinianos mortos tinham menos de dez anos de idade; 45 estavam na faixa etária 11-17 anos; 108 pertenciam à faixa etária 18-29 anos; 27 à dos 30-39 anos; 19 à dos 40-49 anos; 11 estavam na dos 50-59 e cinco tinham mais de 60 anos.

A Wafa sublinha que os palestinianos estão familiarizados com as atrocidades cometidas por Israel contra as crianças e adolescentes, e lembra que, de acordo com um relatório publicado em Novembro do ano passado pela Comissão dos Assuntos dos Presos e ex-Presos Palestinianos, as forças israelitas prenderam mais de 50 mil menores desde a ocupação da Margem Ocidental e de Jerusalém Oriental, em 1967.

Nesse documento, que foi publicado a propósito da celebração do Dia Mundial da Criança pela ONU, a Comissão destacou que 160 menores ainda permaneciam em centros de detenção israelitas. Três deles são raparigas com 16 e 17 anos de idade.

Ainda de acordo com o texto, em 2022, mais de 600 crianças permaneciam em regime de detenção domiciliária, por ordem de tribunais israelitas, com a Comissão a destacar o facto de que as autoridades israelitas recorrem à prisão domiciliária como forma de punição porque a lei não lhes permite encarcerar menores de 14 anos.

De acordo com a Associação de Direitos Humanos e de Apoio aos Presos – Addameer, no final de 2022 havia nas cadeias israelitas cerca de 4700 presos palestinianos, 835 dos quais em regime de detenção administrativa.

Ao abrigo desta medida, Israel pode manter nas suas prisões, sem acusação ou julgamento, presos palestinianos por tempo indefinido, na medida em que o período de detenção, até seis meses, é infinitamente renovável.

A detenção, decretada por um comandante militar, tem por base aquilo a que Israel chama «prova secreta», que nem o advogado do detido tem direito a ver.

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