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Forças israelitas cometeram 56 «violações» contra jornalistas palestinianos

As ocorrências registadas e denunciadas por uma organização não governamental dizem respeito apenas a Jerusalém Oriental ocupada e ao ano corrente.

Forças israelitas impedem o trabalho de jornalistas palestinianos numa aldeia perto de Belém (imagem de arquivo)
Forças israelitas impedem o trabalho de jornalistas palestinianos numa aldeia perto de Belém (imagem de arquivo) Créditos / PressTV

Entre as «violações» perpetradas pelas forças militares israelitas contra jornalistas palestinianos e documentadas pelo Journalists Support Committee (JSC), contam-se a expulsão de quatro jornalistas de Jerusalém em 2020. Outros sete foram detidos e 14 foram intimados a comparecer em esquadras.

Num relatório publicado esta semana, o JSC afirma que verificou, ao longo deste ano, «uma escalada nas agressões israelitas contra jornalistas palestinianos e trabalhadores dos media em Jerusalém ocupada e arredores».

Revela ainda que, em Maio último, o governo israelita prorrogou por seis meses a decisão de manter encerrada em Jerusalém Oriental as instalações da Palestine TV e baniu as actividades da televisão na cidade e no resto dos territórios ocupados.

A Comissão dá ainda conta de seis casos de jornalistas palestinianos multados pelas forças israelitas, quatro casos de confisco de material e apreensão de cartões de imprensa, seis casos de jornalistas cujas casas foram invadidas, outros seis em que foram ameaçados e espancados, e um em que o jornalista foi condenado a pena de prisão.

Recentemente, cerca de 200 jornalistas e órgãos de comunicação da América Latina subscreveram uma carta em que apelam à intervenção imediata das Nações Unidas para garantir a libertação dos seus colegas de profissão palestinianos actualmente presos em centros de detenção israelitas.

A solidariedade latino-americana seguiu-se a uma campanha lançada pelo JSC, em conjunto com outras organizações, para chamar a atenção para o sofrimento dos jornalistas palestinianos nos cárceres israelitas e denunciar a existência de duas dezenas que estão nessas cadeias ao abrigo do regime de detenção administrativa, que permite às autoridades israelitas manter os presos na cadeia sem julgamento ou culpa formada por períodos até seis meses, indefinidamente renováveis.

Em Abril deste ano, revela a PressTV, diversas organizações da imprensa solicitaram à Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, que pressionasse Telavive no sentido de libertar os jornalistas palestinianos presos em cadeias israelitas, lembrando o contexto da pandemia do novo coronavírus.

Na carta que dirigiram à política chilena, 18 organizações expressaram grande preocupação com o número crescente de infecções em Israel e nos territórios ocupados, e alertaram para a possibilidade de a doença alastrar entre os milhares de prisioneiros palestinianos.

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