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|Dia da Resistência Indígena

Evo Morales saúda a resistência dos povos indígenas

A propósito do Dia da Descolonização, na Bolívia, o ex-presidente saudou o movimento indígena e lembrou a criação do Estado Plurinacional, em 2010, que reivindicou os direitos dos povos originários.

População de El Alto com a wiphala, a bandeira índigena, que, com Evo Morales no poder, se tornou co-oficial, em 2008
População de El Alto com a wiphala, a bandeira índigena, que, com Evo Morales no poder, se tornou co-oficial, em 2008 (imagem de arquivo) Créditos / pagina12.com.ar

Na sua conta de Twitter, Evo Morales referiu-se à «dura resistência dos nossos antepassados contra o colonialismo interno e externo, e a sua defesa da diversidade e vivência em harmonia com a Mãe Terra».

Exilado na Argentina, na sequência do golpe de Estado de Novembro de 2019, o ex-governante aymara destacou os avanços económicos, políticos e sociais alcançados na Bolívia graças às políticas promovidas durante a sua governação (2006-2019), tendo prognosticado a recuperação da pátria, de modo pacífico e democrático, com as eleições gerais do próximo dia 18, indica a Prensa Latina.

«A 528 anos da invasão europeia, valorizamos enquanto movimento indígena na Bolívia os passos importantes que demos para nos governarmos a nós mesmos, com propostas a nível político (refundação da Bolívia); a nível económico (nacionalização); e a nível social (redistribuição da riqueza)», afirmou também no Twitter.

Em 2011, foi decretado que a 12 de Outubro se celebrasse o Dia da Descolonização no Estado Plurinacional da Bolívia, data que coincide com o início do domínio espanhol, em 1492, no continente que antigamente se designava AbyaYala.

A norma decretada no contexto do Dia Continental da Descolonização, aprovado pelos países membros da Comunidade Andina das Nações, institui o reconhecimento dos indígenas que faleceram durante a colonização e promove actividades destinadas a implementar políticas públicas de descolonização no país.

Dia da Resistência Indígena mais comedido na Venezuela

O Dia da Resistência Indígena – feriado nacional e jornada de grandes comemorações na Venezuela – fica este ano marcado pela pandemia, com o presidente da República, Nicolás Maduro, a pedir aos compatriotas que ficassem em casa.

No Twitter, Maduro lembrou que hoje se comemora o Dia da Resistência Indígena «para exaltar as lutas dos nossos povos originários, que há 528 anos foram invadidos pelo império espanhol, que durante 319 anos saqueou as nossas riquezas, provocando a maior violação de direitos humanos da história».

«O melhor tributo que podemos prestar-lhes neste dia é resistir estoicamente para consolidar a Pátria da igualdade, com resistência e dignidade», defendeu ainda na rede social.

Antes da Revolução Bolivariana, neste dia assinalava-se a chegada de Cristóvão Colombo ao continente americano – ou seja, o início da colonização espanhola destas terras e o extermínio da sua população indígena.

Vingava a noção de «descobrimento» ou «descoberta», e 12 de Outubro chegou a ser celebrado como «Dia da Raça». Contudo, na Venezuela revolucionária, um decreto do presidente Hugo Chávez, datado de 10 de Outubro de 2002, instaurou o Dia da Resistência Indígena. Desde então, a 12 de Outubro assinala-se a gesta heróica dos povos aborígenes da América e o reconhecimento da luta pela sua dignidade, diversidade cultural e humana.

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