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EUA vetam pela terceira vez resolução a exigir um cessar-fogo em Gaza

A resolução sobre Gaza apresentada pela Argélia esta terça-feira no Conselho de Segurança foi vetada pelos EUA. Exigia «um cessar-fogo humanitário imediato que deve ser respeitado por todas as partes».

CréditosAngela Weiss / france24.com

Foi a terceira vez que Washington vetou, no Conselho de Segurança, uma resolução favorável a um cessar-fogo na Faixa de Gaza massacrada pelas forças de ocupação sionistas desde o início de Outubro.

Representantes de 13 países votaram a favor da proposta que a Argélia apresentou em nome dos estados árabes. O Reino Unido absteve-se.

O enviado palestiniano junto das Nações Unidas, Riyad Mansour, condenou o veto norte-americano como sendo «absolutamente imprudente e perigoso». «A mensagem transmitida hoje a Israel com este veto é que pode continuar a matar com impunidade», disse numa declaração ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.

O texto apresentado pela Argélia também rejeitava a deslocação forçada da população palestiniana na Faixa de Gaza, pedia o respeito pelo direito internacional e o acesso seguro, rápido e sem limitações da ajuda humanitária ao enclave costeiro.

Amar Benjama, embaixador argelino, disse que o texto da proposta resultou de discussões alargadas e que o organismo da ONU «não se pode permitir a passividade» perante aquilo que está a acontecer na Faixa de Gaza, pelo que tem de exigir um cessar-fogo imediato.

«O silêncio não é uma opção viável. Agora é o momento da acção e o momento da verdade», disse, citado pela Wafa.

Lamentando o novo falhanço do Conselho, Benjama insistiu na necessidade de acabar com a agressão israelita e de a ajuda humanitária chegar a todos os que dela necessitam em Gaza.

Presidência palestiniana responsabiliza EUA pela agressão israelita

Em comunicado, a Presidência palestiniana condenou o novo veto de Washington a uma proposta que exigia o cessar-fogo, sublinhando que isso dá luz verde ao Estado ocupante (Israel) para prosseguir a agressão contra o povo palestiniano na Faixa de Gaza e levar a cabo um ataque sangrento em Rafah – onde se encontram cerca de 1,4 milhões de pessoas, na sua maioria deslocadas.

Neste sentido, afirmou que a política da Casa Branca faz dos EUA um parceiro no crime de genocídio e limpeza étnica perpetrados por Israel contra os palestinianos na Faixa de Gaza, na Margem Ocidental ocupada e em Jerusalém Oriental ocupada.

Os EUA, que já tinham ameaçado bloquear a resolução proposta pela Argélia, vetaram outras duas resoluções semelhantes, no Conselho de Segurança da ONU, desde o início da agressão israelita ao enclave costeiro, que provocou 29 200 mortos e 69 170 feridos (de acordo com dados oficiais).

Depois do veto, as forças de ocupação lançaram uma operação contra Jenin, no Norte da Cisjordânia, bombardearam (ao longo desta madrugada) vários pontos na Faixa de Gaza, provocando dezenas de vítimas mortais e feridos nas regiões Norte, Centro e Sul do enclave, e lançaram um novo ataque com mísseis contra um bairro residencial em Damasco (Síria).

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