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EUA impõem novas sanções ao Irão em pleno surto de Covid-19

Washington anunciou novos embargos contra Teerão, no contexto da política de «máxima pressão», depois de já ter oferecido ajuda ao país persa para lidar com a pandemia – ajuda que foi recusada.

O Irão não quer a ajuda norte-americana, mas, sim, o fim das sanções impostas ao país por Washington, cuja hipocrisia denuncia
O Irão não quer a ajuda norte-americana, mas, sim, o fim das sanções impostas ao país por Washington, cuja hipocrisia denuncia Créditos / commondreams.org

O Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, declarou esta terça-feira, numa conferência de imprensa, que Washington passou a incluir na sua «lista negra» nove entidades com sede na África do Sul, Hong Kong e China continental, bem como três cidadãos iranianos, «por participarem em transacções significativas» para negociar produtos petroquímicos iranianos.

Pompeo, que não nomeou as entidades e indivíduos visados, sublinhou que este passo incluía na «lista negra» a empresa de investimento na Segurança Social das Forças Armadas iranianas, assim como o seu director, por investir em entidades sancionadas pelos Estados Unidos, revelam a HispanTV e o periódico Haaretz.

Por seu lado, o Departamento do Comércio norte-americano informou que irá acrescentar seis pessoas, incluindo cinco cientistas nucleares iranianos, e 18 empresas à «Lista de Entidades» dos EUA por ajudarem o programa nuclear do Irão.

Sem referir os nomes das entidades visadas, o Departamento do Comércio disse que esta iniciativa abrange uma empresa no Irão, duas na China, nove no Paquistão e cinco nos Emirados Árabes Unidos, e que restringirá a exportação de determinados artigos.

Política de «máxima pressão»

Em Maio de 2018, o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou a retirada dos EUA do acordo sobre o programa nuclear iraniano, que havia sido assinado pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas (EUA, Rússia, China, França e Reino Unido), pela Alemanha, pela União Europeia e pelo Irão, em Julho de 2015.

Trump assinou um memorando que repôs «de imediato» as sanções económicas que tinham sido retiradas após o acordo, visando estrangular a economia iraniana através de um autêntico bloqueio, que atinge igualmente as empresas estrangeiras que tenham presença ou negócios com o Irão.

Desde então, várias organizações internacionais e países se pronunciaram contra esta política de «máxima pressão». Os apelos ao levantamento das sanções impostas ilegalmente pelos EUA intensificaram-se nas últimas semanas, uma vez que atingiram o sistema iraniano de saúde e o país asiático está a unir forças com outros países para combater a pandemia do novo coronavírus.

No Irão, o número de pessoas infectadas passou os 17 500. De acordo com os dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde, mais de 1100 pessoas faleceram, enquanto 5389 pacientes recuperaram completamente.

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