De acordo com a entidade, já em 2020 o país asiático deu mostras da capacidade para enfrentar a situação epidemiológica e, em simultâneo, preservar a sua economia, um cenário que irá melhorar à medida que for avançando a campanha nacional de vacinação contra o SARS-CoV-2.
Entre os factores auspiciosos o banco referiu-se, também, ao crescimento sustentado das exportações e do fluxo de investimentos externos, informa a agência cubana Prensa Latina.
Tal como outros organismos internacionais, a entidade apontou o Vietname como exemplo de resiliência perante circunstâncias tão difíceis e considerou que neste e nos próximos anos o seu produto interno bruto (PIB) será aquele que conhecerá uma maior expansão no Sudeste Asiático – região para a qual prognostica um crescimento de 4,4% em 2021.
No contexto mais amplo dos países em desenvolvimento na região Ásia-Pacífico – 45, segundo a instituição bancária –, a previsão é também de crescimento: 7,3% este ano e 5,3% no próximo ano.
No entanto, nota a Agência Vietnamita de Notícias (VNA), o Banco Asiático de Desenvolvimento alertou, no seu estudo, para a desigualdade do processo de recuperação, tendo em conta que alguns países continuam a lutar contra os impactos do vírus SARS-CoV-2 e das suas novas variantes.
Países cujas economias estão mais dependentes do turismo vão demorar mais a recuperar, enquanto aqueles que conseguirem controlar a propagação da doença irão beneficiar do processo de recuperação da procura no mundo, indica a VNA.
No final de 2020, apesar da situação económica complicada a nível mundial, no contexto da pandemia de Covid-19, o Departamento Geral de Estatísticas (DGE) do Vietname revelou que as transacções comerciais do país asiático haviam registado uma subida de 5,1% face a 2019.
As exportações cresceram e a balança comercial do Vietname registou um saldo positivo de 19,1 mil milhões de dólares, o mais alto nos últimos quatro anos, informou o DGE.