Num comunicado conjunto publicado no portal Nación y Emigración, as associações condenaram igualmente o recrudescimento do bloqueio económico, comercial e financeiro dos EUA contra a Ilha, num momento em que a luta contra a pandemia de Covid-19 está no seu ponto mais crítico.
O documento exige o fim imediato do cerco «cruel e desumano», e refuta qualquer intromissão nos assuntos internos do país caribenho, disfarçada de alegada «intervenção humanitária» ou «qualquer roupagem intervencionista».
Também denuncia o «recente ataque terrorista contra a Embaixada cubana em França e os actos de vandalismo contra outras sedes diplomáticas cubanas no mundo».
São «factos condenáveis e que violam o direito internacional», refere o texto, lembrando que também violam as leis dos países onde foram perpetrados, como «resultado da retórica hostil, da manipulação e dos apelos à violência a partir dos Estados Unidos».
Cuba não está só
«Cuba não está só, apesar da política genocida dos seus vizinhos do Norte», afirma o comunicado, em que se sublinham as múltiplas expressões de apoio e solidariedade com Ilha da parte de governos, amigos de todo o mundo e dos compatriotas residentes no estrangeiro.
Estes últimos, conscientes da grave situação que a sua terra natal atravessa, «juntam forças oferecendo doações e contributos ao sistema de saúde cubano», que, «com escassos recursos, enfrenta a pandemia e leva a cabo uma massiva campanha de imunização contra a Covid-19, a partir de vacinas desenvolvidas inteiramente» por cientistas cubanos.
«Os cubanos [...] fazem um apelo à paz», refere a nota, sublinhando que «apenas aos cidadãos do país cabe dilucidar e resolver os problemas do país, num clima de harmonia e liberdade, de dignidade e justiça, de trabalho e criação, inclusivo e participativo, para o qual todos podem contribuir com respeito e empenho no futuro».
As associações de cubanos residentes no estrangeiro reafirmam a sua convicção de que «a solução para as graves dificuldades económicas e sociais que Cuba enfrenta» passa pelo levantamento total e sem condições do bloqueio norte-americano.
Neste sentido, «qualquer outra ideia de "ajuda" que não reconheça essa realidade ou não exija o seu fim não fará mais que juntar os seus promotores aos cúmplices de uma política genocida e criminosa rejeitada há mais de 29 anos por toda a comunidade mundial», refere o texto.
As associações de cubanos no estrangeiro destacaram ainda o papel da unidade popular nos triunfos do país, e reafirmaram que o patriotismo é amor e não expressão de ódio.
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