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|Palestina

Continuam a morrer pacientes em hospital de Gaza atacado por Israel

Pelo menos quatro pacientes faleceram, entre esta madrugada e manhã, no Hospital Nasser, em Khan Younis, devido ao corte de energia imposto pelas forças israelitas e à falta de oxigénio.

Créditos / Wafa

Os doentes morreram na sala de cuidados intensivos, como resultado da falta de oxigénio que se seguiu ao corte de energia, denunciaram fontes médicas citadas pela agência Wafa, referindo-se a três das vítimas. Uma quarta faleceu já esta manhã.

As mesmas fontes referem que duas mulheres deram à luz, no complexo hospitalar, «em condições desumanas, sem electricidade, água, comida ou aquecimento».

Revelaram ainda que a falta de combustível e o bloqueio israelita põem em risco a vida dos pacientes e bebés prematuros no complexo, tendo responsabilizado as forças de ocupação pela vida das pessoas que ali se encontram e instado «toda as instituições internacionais a intervir de forma imediata para as salvar».

A ministra palestiniana da Saúde, Mai al-Kaila, condenou, ontem, o bombardeamento e assalto das tropas israelitas ao Hospital Nasser, em Khan Younis (Sul da Faixa de Gaza), tendo descrito a situação no complexo como «catastrófica».

De acordo com a Wafa, a unidade hospitalar, na qual se encontravam cerca de 300 funcionários da saúde, 450 feridos ou doentes e milhares de deslocados, está sob assédio das forças de ocupação há 26 dias.

Um representante do ministério disse ainda que, na sequência do assalto, as tropas israelitas obrigaram cerca de 100 profissionais da saúde, 200 pacientes e mais de 150 deslocados a passarem para um edifício velho do complexo, sujeitando essas pessoas a condições «duras e assustadoras».

Entretanto, a organização Médicos Sem Fronteiras, que havia alertado para as «condições impossíveis» em Gaza, apelou ao fim dos ataques às instalações hospitalares no enclave, que, no caso do Hospital Nasser, provocaram vários mortos e feridos.

«Depois do bombardeamento de ontem, os nossos quadros reportam uma atmosfera de caos, com um número indeterminado de mortos e feridos», referiu a organização, citada pela Al Jazeera.

Também manifestou preocupação quanto ao destino de um dos funcionários da organização, cujo paradeiro é desconhecido desde o ataque.

Continuam os bombardeamentos

Segundo refere a agência Wafa, pelo menos 11 palestinianos foram mortos, esta noite, na sequência dos ataques israelitas contra Rafah, no extremo Sul da Faixa de Gaza.

Antes, a mesma fonte registou ataques em vários pontos do território, com pelo menos dois mortos e vários feridos a leste de Jabalia (Norte).

Dados preliminares apontam para 28 775 mortos e 68 552 feridos na sequência da agressão israelita à Faixa de Gaza iniciada a 7 de Outubro. Mais de 12 mil confirmados são crianças. Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, nas últimas 24 horas foram mortos no enclave 112 palestinianos e 157 ficaram feridos, em resultado dos ataques israelitas. 

Destruição das universidades «perpetua o crime de genocídio»

O Monitor Euro-Mediterrânico de Direitos Humanos (Euro-Med) afirmou que o ataque sistemático e generalizado por parte de Israel às universidades está a eliminar as «últimas mostras de vida na Faixa de Gaza» e «perpetua o crime de genocídio».

Num comunicado a que Wafa faz referência, o Euro-Med afirma que «os crimes perpetrados por Israel – incluindo a destruição generalizada e deliberada de edifícios designados para fins educativos, artísticos, científicos e religiosos e de monumentos históricos – constituem em si graves violações e crimes de guerra, de acordo com as Convenções de Genebra e o Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional».

Neste contexto, o organismo denuncia a «perturbação total» do sistema educativo gerado pela agressão israelita à Faixa de Gaza cercada.

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