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Ampla destruição e morte: quatro meses do «genocídio de Gaza»

Num relatório publicado este domingo, o Euro-Med afirma que cerca de 110 mil palestinianos foram mortos, feridos ou estão desaparecidos no enclave.

Créditos / euromedmonitor.org

De acordo com a organização de defesa dos direitos humanos com sede em Genebra, o número apresentado inclui 35 096 vítimas mortais (32 220 das quais civis) dos bombardeamentos israelitas até sexta-feira passada.

Dessas, 12 345 são crianças, 7656 são mulheres, 309 são funcionários do sistema de saúde, 42 são pessoal do sistema de protecção civil e 121 são jornalistas.

A organização humanitária explica no documento que, além dos números facultados pelo Ministério palestiniano da Saúde, os seus registos incluem pessoas que se encontram desaparecidas depois de terem sido detidas pelas forças de ocupação, bem como as que se encontram debaixo dos escombros dos edifícios atacados pelas forças israelitas há mais de 14 dias consecutivos e que, como tal, são dadas como mortas.

O Monitor Euro-Mediterrânico de Direitos Humanos afirma ainda que 67 240 pessoas ficaram feridas como resultado dos ataques israelitas, centenas delas em estado crítico.

«No espaço de uma semana após a decisão do Tribunal Internacional de Justiça, o Exército israelita matou mais de 1048 palestinianos – a maioria dos quais civis –, feriu mais de 1800 e cometeu 108 massacres», destaca o texto.

O Euro-Med Monitor alerta para a escalada dos ataques israelitas contra civis palestinianos. «Uma semana depois da decisão do Tribunal Internacional de Justiça, que exigia que Israel tomasse todas as medidas possíveis para evitar o genocídio contra o povo palestiniano na Faixa de Gaza, e que adoptasse medidas imediatas para garantir ajuda humanitária aos civis palestinianos», a organização nota que as forças de ocupação continuam a matar civis ao mesmo ritmo que antes da decisão, também à fome, privando-os de ajuda e dos seus direitos humanos mais básicos.

​Neste sentido, destaca que estas acções perpetradas por Israel constituem uma violação do direito internacional e «equivalem provavelmente a crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídio».

Ampla destruição

O documento destaca que as forças israelitas estão a atacar deliberadamente infra-estruturas civis, de modo a provocar muitas mortes, perdas materiais e a maior destruição geral possível como forma de punição colectiva.

De acordo com os registos do Euro-Med, as instalações atingidas por Israel durante a agressão em curso incluem 334 escolas, 1720 instalações industriais, 183 unidades de saúde, 478 mesquitas, três igrejas, 171 gabinetes de imprensa e 199 sítios arqueológicos.

Enorme deslocação da população

A agressão israelita a Gaza fez com que cerca de dois milhões de palestinianos, aproximadamente 90% da população total do enclave, fosse obrigada a sair das suas casas e zonas residenciais, devido à falta de abrigos seguros.

Pelo menos 79 200 unidades habitacionais foram completamente destruídas e outras 207 mil danificadas, afirma o Euro-Med, alertando que as forças de ocupação atacaram mais de 245 quilómetros quadrados da Faixa de Gaza – 67% de todo o território.

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