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|Honduras

Congressista hondurenho destaca importância de relações diplomáticas com a China

Após o anúncio de Xiomara Castro, um deputado do Libre sublinhou a importância de estabelecer relações diplomáticas com a China, o que constitui «um princípio de soberania» para o país centro-americano.

Xiomara Castro, presidente das Honduras 
Xiomara Castro, presidente das Honduras Créditos / kawsachunnews.com

Ramón Barrios, deputado do Partido Liberdade e Refundação (Libre), disse que, ao estabelecer uma relação oficial com a China, as Honduras poderiam abrir às suas exportações um mercado de 1,5 mil milhões de pessoas.

Em declarações ao Canal 8, disse que os passos actuais são uma aproximação e que não crê que o estabelecimento de relações diplomáticas com a China afectem as relações que o país centro-americano mantém com os Estados Unidos, argumentando que Washington também segue o princípio oficial de «uma só China».

No entanto, de acordo com a Prensa Latina, no actual contexto, alguns analistas estimam que a iniciativa do executivo hondurenho possa criar tensões com os EUA.

As declarações de Barrios, esta quarta-feira, seguem-se à mensagem publicada no dia anterior pela presidente Xiomara Castro no Twitter em que anuncia ter dado instruções ao ministro dos Negócio Estrangeiros hondurenho para uma aproximação à China.

«Dei indicações ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Eduardo Reina, para que trate da abertura de relações oficiais com a República Popular da China, como sinal da minha determinação de cumprir o Plano de Governo e expandir as fronteiras com liberdade em harmonia das nações do mundo», escreveu no Twitter a presidente hondurenha.

Durante a campanha presidencial, em 2021, e no início de 2022, antes da tomada de posse, Xiomara Castro manifestou a intenção de estabelecer relações diplomáticas com Pequim, o que, a concretizar-se, seguiria a tendência dos últimos anos na América Central, em que Panamá, El Salvador, República Dominicana e Nicarágua relançaram os seus laços com a China.

Em declarações citadas pela Reuters, o ministro hondurenho dos Negócios Estrangeiros, Eduardo Reina, destacou o lado «pragmático» da medida, frisando que o executivo deve procurar «o que é melhor para o povo das Honduras».

Por seu lado, a China congratulou-se com o anúncio de Xiomara Castro. Wang Wenbin, representante do Ministério dos Negócios Estrangeiros, disse esta quarta-feira que o país asiático está disposto a «desenvolver relações amistosas e de cooperação com todos os países, incluindo as Honduras, com base no respeito pelo princípio de "uma só China"».

«O facto de que 181 países no mundo tenham estabelecido relações diplomáticas com a China de acordo com o princípio de "uma China" mostra plenamente que estabelecer relações diplomáticas com a China é uma decisão correcta e alinhada com a tendência dos tempos», afirmou Wang, citado pela Xinhua.

Isto significaria que Taiwan, além do Vaticano, passaria a ter relações diplomáticas apenas com 12 países, na sua maioria pequenas ilhas nas Caraíbas e no Pacífico: Guatemala, Haiti, Paraguai, Eswatini, Tuvalu, Nauru, São Vicente e Granadinas, San Kitts e Nevis, Santa Lúcia, Belize, Ilhas Marshall e Palau.

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