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|Síria

Com sanções e roubo de recursos naturais, Ocidente impede reconstrução da Síria

O representante da Síria na ONU arremeteu contra EUA e UE por dificultarem os esforços do governo de Damasco para melhorar a situação humanitária no país levantino.

Créditos / Prensa Latina

«O sofrimento do povo sírio continua em virtude das práticas dos países ocidentais, cujos interesses e agendas prevaleceram sobre a vida dos sírios e a segurança e a estabilidade da região», disse Bassam al-Sabbagh ao intervir no Conselho de Segurança da ONU, sexta-feira, sobre a situação política e humanitária na Síria.

O diplomata indicou que o governo sírio procurou «melhorar a situação humanitária», apesar das dificuldades resultantes das medidas coercivas ilegítimas impostas por Washington e seus aliados.

«Trabalhámos para restaurar os serviços, estamos a tentar reconstruir o que foi destruído pelo terrorismo e a preparar as condições propícias ao regresso seguro e ágil dos refugiados», disse, citado pela Prensa Latina.

No entanto, insistiu, estes esforços chocam com enormes obstáculos, que limitam o alcance dos resultados desejados e a sua repercussão no bem-estar do povo sírio.

«Antes da guerra, a Síria era auto-suficiente em muitos produtos agrícolas, mas actualmente vê-se obrigada a importá-los», explicou o representante permanente sírio junto das Nações Unidas.

Neste sentido, esclareceu, o país levantino precisa hoje de importar 1,5 milhões de toneladas de trigo, quando costumava produzir 2,5 milhões de toneladas por ano, e isso deve-se, segundo afirmou, ao saque do trigo por parte de Washington no Nordeste do país.

Al-Sabbagh acrescentou que, antes de 2011, a Síria gerava 9500 megawatts de energia eléctrica e, hoje, a sua produção não ultrapassa os 2600 megawatts – um défice que é provocado pelo roubo norte-americano do petróleo e do gás sírios.

Também os cuidados de saúde e a indústria farmacêutica estão a sentir dificuldades resultantes do embargo, privando os sírios do direito básico à saúde.

«As medidas coercivas unilaterais impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE) tiveram impacto nos sectores bancário, energético, de telecomunicações, bem como nos de transporte terrestre, marítimo e aéreo. Também afectaram o trabalho das Nações Unidas e outras organizações internacionais que operam na Síria», notou o embaixador, citado pela PressTV.

A melhoria da situação no país árabe, defendeu al-Sabbagh, requer uma mudança no foco político ocidental, o fim das medidas coercivas ilegítimas, acabar com a ocupação estrangeira e interromper o apoio às milícias e organizações terroristas.

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