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Com intenso programa, começa em Bruxelas a Cimeira dos Povos

De forma paralela à III Cimeira Celac-UE, a Cimeira dos Povos propõe encontros, conferências e debates em defesa da paz e da soberania. Vários chefes de Estado latino-americanos estarão na sessão de encerramento.

Sessão de apresentação da Cimeira dos Povos 2023  
Sessão de apresentação da Cimeira dos Povos 2023  Créditos / @CumbrePueblos23

No encontro de dois dias, que terá como sede a Universidade Livre de Bruxelas, irão participar representantes de movimentos populares, sindicatos, grupos de migrantes, partidos políticos progressistas, associações solidárias de ambos os continentes.

A Cimeira dos Povos, cujo intenso programa de actividades previstas para hoje e amanhã pode ser consultado na Internet, irá decorrer de forma paralela à III Cimeira União Europeia (UE)- Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribeños (Celac), como modo de afirmar que, em ambos os lados do Atlântico, os povos exigem aos seus líderes que apostem em relações de respeito e mutuamente benéficas.

A defesa da paz e da soberania será um dos temas em destaque, assim como o bloqueio imposto a Cuba, as sanções e outras formas de guerra suja, a descolonização, a ecologia, relações Norte-Sul mais justas, as migrações e a crise do capitalismo.

Em declarações recentes à imprensa, o deputado comunista espanhol ao Parlamento Europeu (PE) Manu Pineda afirmou que se trata de «um fórum muito importante porque evidencia que há outra maneira de compreender o mundo, que os povos da América Latina, das Caraíbas e da Europa querem paz e soberania, e não submissão aos ditames norte-americanos».

Por seu lado, a presidente do movimento Intal Globalize Solidarity, Paula Polanco, sublinhou que, na Cimeira dos Povos em Bruxelas, vão ser defendidos três princípios: «respeito pela soberania e autodeterminação, respeito pela decisão da Celac sobre a paz e apoio ao surgimento de um mundo multipolar».

Vários chefes de Estado na sessão de encerramento

Na sua conta de Twitter, Pineda informou que os presidentes da Argentina, Alberto Fernández, da Bolívia, Luis Arce, da Colômbia, Gustavo Petro, e de Cuba, Díaz-Canel, estarão presentes no acto de encerramento de amanhã.

«Os povos da Europa, América Latina e Caraíbas avançam juntos», expressou o comunista espanhol a propósito.

De acordo com a informação divulgada, estarão igualmente presentes na sessão de encerramento os ministros dos Negócios Estrangeiros da Venezuela, Yván Gil, e do México, Alicia Bárcena.

A sessão será moderada por Manu Pineda e por Sandra Pereira, deputada do PCP ao PE.

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